Capítulo 8

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Não espere de mim aquilo que eu não recebo de você

As luzes do quarto acendem. Ivan me olhava com raiva de onde está sentado. O copo de whisky e um cigarro fazia companhia a ele.

Segurança mentiroso.

- Foi maravilhosamente bem - respondo e entro no closet.

Rapidamente visto roupas íntimas e uma camisola.

Eu sinto a presença dele atrás de mim. O cheiro do álcool está forte.

Passo por ele, mas Ivan me puxa pelo braço e me empurra contra a parede. Ele aperta meu pescoço.

- Você está me desafiando Kristana - sua voz perigosa diz. O aperto no pescoço fica mais forte. Quase não consigo respirar - Você está testando meus limites. Isso não é bom.

- Me solta.

Arranho os braços dele. Ivan me solta. Meus pulmões ficam aliviados.

Ivan pega meu braço e me leva até a cama. Joga-me nela como se eu fosse um nada. Meus hematomas da luta doem.

Ivan senta na minha cintura. Seu peso me deixa desconfortável. Ele puxa meu cabelo e aproxima o rosto no meu.

- Você me desafia na frente dos meus homens. Você não me respeita. Não faz seu papel de mulher. Meu limite está estourando com você. As vezes minha vontade é de dar um tiro em você.

- O sentimento é mútuo querido - eu falo e recebo um tapa no rosto.

- Cala a boca! Cala a sua maldita boca. Agora você vai me escutar sua idiota. Você vai me obedecer, vai fazer tudo o que eu mandar.

Rio como uma louca. Seu olhar fica confuso. Não me importo. Cuspo na cara dele. Ele limpa.

- Você é um idiota! Homem nenhum manda em mim. Não será você que vai me mudar.

Com destreza consigo inverter nossas posições.

- Usarei suas palavras contra você. Você não me respeita. Você não faz seu papel de homem. Com quantas mulheres você já transou desde que casamos? Meu nome está sendo ridicularizado por aí. Sou a corna da Máfia Russa.

Retribuo o tapa no rosto.

- Eu não hesitaria em pegar uma arma e acabar com você - falo - Amanhã mesmo você vai receber uma mensagem sobre a morte de todas as vadias que você comeu.

Isso era verdade. Assim que pousamos em solo russo liguei para Suli. Ela se encarregou de cuidar dos assassinatos para mim. Oito. Oito mortes na minha conta, aumentará caso mais nomes venham à tona.

- Controla seu brinquedinho querido. Ou então seus negócios de putas vai cair com todas as mortes que irei fazer. Essas vadias não sabe com quem estão lidando.

Ivan me puxa pela nuca. Nossos rostos a poucos centímetros um do outro, nossas respirações se misturam.

- O que está fazendo comigo? - ele pergunta.

- O mesmo que você faz comigo.

Ele me beija duro e sedento. Não posso negar, ele beija bem. Sua língua entra na minha boca me deixando excitada. Rebolo em sua ereção evidente. Sorrio quando ele morde meu lábio. Uma mão entra pelo meu cabelo e outra aperta minha cintura.

O momento acaba quando gemo alto por que ele apertou um dos hematomas. Doeu pra caralho.

- Que merda é essa? - ele pergunta quando levanta a camisola.

Seu olhar passa pela minha cintura e coxas, onde os roxos são mais evidentes.

- Quem fez isso com você?

- Foi uma mulher. Uma briga em uma boate - minto.

- Isso é verdade? - ele pergunta.

- Sim. Posso dizer que ela não levou a melhor.

Ivan suspira e me tira de cima dele. Ele levanta. Seu celular apita.

Ivan lê o que está escrito e sai do quarto.

- Imbecil.

Provavelmente foi sair com alguma vagabunda.

Ajeito o travesseiro e deito mais confortável.

Ivan volta e me surpreende quando começa a passar um gel nos hematomas.

- Tem cheiro de hortelã.

- Sim. Isso vai ajudar um pouco - ele fala.

Suas mãos são calmas.

Aos poucos vou pegando no sono.

- Seja um marido melhor - falo.

Não recebo resposta. Fecho os olhos e deixo o sono me levar.

- Não posso.


Próximo capítulo é do Ivan.

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Bjs e até mais ;)

Nossos Segredos #3 |Série TambovskayaOnde histórias criam vida. Descubra agora