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Gabriel On

Ela volta carregando um coberto enquanto abro um lata de bhama pra nós dois. Ela se senta ao meu lado e eu logo trato de puxa-la para mais perto.

- Qual filme vamos assistir? - Ela diz nos cobrindo e encostando em meu peito

- Sei lá, escolhe qualquer um, não vamos ver mesmo - Falo distribuindo beijinhos na sua nuca

- To sentindo você duro - Ela diz já ofegante - Eu estou sem calcinha, podíamos aproveitar esse feito, o que acha? - Fala pegando em minha mão e guiando até sua carne necessitada.

Eu a toco vendo o quando ela sempre está preparada pra mim. Tomo um gole da minha cerveja e a ajeito melhor entre minhas pernas. Com a outra mão empurro seu cabelo pro lado tocando seu pescoço com minha boca fazendo ela se remexer.

- Gostoso neh? - Pergunto e ela assente devagar - Tira essa blusa - Peço

Ela se senta e retira virando pra mim, a puxo pela cintura fazendo ela se encaixar no meu colo. Nós beijamos por alguns segundos até ela enfiar a mão na minha bermuda me fazendo gemer.

- Safada - Bato em sua bunda

- Você me deixa safada e louca - Ela diz juntando mais sua cintura a minha onde começa a se esfregar sem pudor algum

Eu seguro em sua cintura olhando nossas infinidades próximas. Quando se torna tortuoso demais eu a deito ao meu lado e encaixo meu corpo atrás do seu levantando sua perna.

Guio meu membro até sua entrada apertada que me recebe de bom grado. Nós gememos juntos.

- Assim tá gostoso? - Pergunto no ouvido dela

- Muito - Responde ofegante

Levo minha mão aos seus seios e os apertos fazendo ela sorrir.

Começo aumentar a velocidade fazendo ela gemer mais. Eu gemo no ouvido dela pra ela entender o que faz comigo.

- Não faz assim, é demais pra minha sanidade você gemendo no meu ouvido - Ela diz enquanto sinto seu corpo arrepiar

- Só você me faz gemer assim - Rosno mordendo seu pescoço - Porra Manuela - Ela muito apertada Deus.

- Ah, Gabriel - Ela grita quando soco fundo nela

Ela vira o pescoço e eu coloco a mão em seu pescoço, como se fosse sufoca-la. Eu a beijo enquanto meto e ela rebola gemendo.

Sinto a sensação gostosa subir por meu corpo e fecho os olhos. Estou quase gozando quando a campainha toca.

Sim, a porra da campainha. Toca as 03 da manhã na minha casa.

Paro de me movimentar e Manuela me olha confusa. Saio de dentro dela e subo minha bermuda.

- Já volto morena - Digo me levantando

Pego uma arma na gaveta da cômoda e saio pela porta da minha casa atravessando a garagem chegando no portão. Assim que abro meu humor muda de ótimo para péssimo me fazendo fechar a cara.

- Desculpa patrão, é que ela está aqui dês das 02 da manhã e disse que não vai embora - O vapor que está vigiando minha casa diz e eu olho pra Yasmin

- Eu me lembro de ter dito pra você não voltar aqui Yasmin - Falo rude a olhando

- Precisamos conversar Gabriel - Ela fala notavelmente preocupada

- Nossa conversa já foi encerrada - Digo indo fechar o portão quando ela impede com a mão me fazendo bufar

- Gabriel - Ela me olha nos olhos - É sério - Fala segurando o choro e eu bufo

- Espera ai - Dou as costas voltando pra casa

Assim que passo pela porta encontro Manuela em pé enrolada no coberto. Deus, ela é tão linda. Fudidamente linda.

- Tudo bem? - Ela pergunta e eu a puxo pela cintura

- Preciso que me espere no quarto meu bem, preciso resolver algo - Digo e ela me olha preocupada

- O que houve? - Pergunta fazendo carinho no meu cabelo

- Eu não sei, só me espere no quarto. Pode fazer isso? - Pergunta e ela assente calma

Toco seu queixo de modo suave e junto nossos lábios em um selinho demorado. Quando nos separamos e ficamos nos encarando até que ela se vai.

Eu suspiro passando a mão no cabelo. Chego da porta e assovio, logo Yasmin está entrando por minha garagem observando tudo.

Eu não a culpo, em todo nosso relacionamento ela nunca esteve em minha casa.

Ela entra e eu aponto pro sofá, ela se senta e eu me sento a sua frente. Seus olhos caem em meu pau e eu pego uma almofada tampando. E não que ele esteja duro, está semi duro, porque porra, eu estava fudendo com a menina que gosto e essa ruiva atrapalhou.

- Não temos a noite toda Yasmin - Digo a observando ficando impaciente

- Por favor, não grita comigo ok?! - Ela diz com os olhos brilhando por conta de um possível choro

- Desenbucha - Digo

- Eu... - Ela gagueja - Gabriel, eu estou grávida - Diz me fazendo arregalar os olhos - De 02 meses - Ela se remexe levantando seu moletom que até agora eu não tinha percebido que ela usava. Vejo um leve barriguinha crescendo me fazendo passar a mão no cabelo de nervoso - E você é o pai - Ela diz chorando agora

- Tem certeza que sou o pai? - Questiono ainda olhando sua barriga e ela me encara brava

- Eu não saio dando pra Deus e o mundo Gabriel - Fala magoada

- Eu nunca transei com você sem camisinha - Afirmo a olhando

- Eu sei - Ela se levanta - Eu sei merda, eu não sei como isso foi acontecer - Ela anda de um lado pra outro e eu respiro fundo

- Tem certeza que é meu não é? - Ela para de andar me encarando - Tudo bem Yasmin, volte amanhã e conversamos melhor, futuramente quero um teste de DNA, só pra confirmar mesmo, eu vou te ajudar - Me levanto andando até minha estante de bebida servindo um copo de whisky. Puta que pariu.

- Você vai assumir? - Ela pergunta meio incrédula - Não vai gritar, me mandar tirar ou me bater? - Eu a olho, essa mina é doida.

- Yasmin, se eu fiz, eu assumirei, não vou gritar com você, já está feito - Tomo a dose de uma vez servindo outra - Vou mandar alguém levar você pra casa - Caminho até a rua e peço pro vapor chamar alguém, quando volto sinto braços me cercando e escuto ela chorando.

- Eu estou com muito medo - Chora e meu coração mole vence a abraçando de volta

- Eu também estou - Digo em seu ouvido

Nós afastamos e um motoqueiro chega. Nos despedimos apenas pelo olhar e me apoio no portão vendo ela ir embora.

- Tudo bem patrão? - O vapor me pergunta e sorrio olhando pro céu escuro

- Pior não dá pra ficar parceiro - Dou dois tapinhas nas costas dele e entro desejando boa noite.

Me sento em meu sofá e fico até cinco da manhã pensando no assunto. Porra, não acredito que serei pai. Que merda.

Eu não quero ser pai, não de um filho da Yasmin. Deus, me perdoe por não está feliz por esse filho.

A nova moradora do morro Onde histórias criam vida. Descubra agora