《 Número cinco 》

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boa leitura...

Heriberto podia sentir que ela tremia em seus braços e a apertou mais beijando seus cabelos e ombro, ela era tão pequena e cabia tão bem em seus braços que ele nem percebia que dedicava carícias como se fosse o homem dela. Heriberto não podia descrever mais em apenas um dia ela tinha tomado sua vida para si de tal forma que ele não saberia o que viria dali a diante, mas sabia que ele estava perdido e seria capaz de qualquer coisa sem pensar em nada e nem ninguém apenas nele e em Victória...

- Você precisa se acalmar! - falou por fim depois de tanto silencio.

Ela suspirou ainda agarrada nele e sentindo o cheiro tão bom e o conforto de poder contar com alguém naquele momento tão difícil, mas logo se lembrou que não era uma mulher solteira e se afastou limpando as lágrimas e passou a mão em seu vestido.

- Obrigada por estar aqui! - suspirou. - Ele é um desgraçado!

- Eu sempre vou estar aqui com você! - sorriu de leve a olhando nos olhos. - Afinal, eu sou seu padrinho!

Ela sorriu e ele segurou a mão dela.

- Obrigada! - apertou a mão dele.

- Quer sair um pouco daqui?

- Agora será você o dono do passeio? - terminou de secar o rosto.

- Serei dono do que quiser hoje! - riu mais para ela com uma mirada que a fez sentir dor no estomago e soltou a mão dele.

- Então vamos que eu não quero mais estar nesse lugar! - foi até sua bolsa e a pegou e os dois saíram com ela pedindo para a secretaria cancelar todos seus compromissos e se foi com ele.

Heriberto tomou a direção e a levou a um parque que era o único que conhecia ali e sentaram com ela tirando os saltos e sentindo a grama gelada e ele fez o mesmo a olhando e sorriu, ela e respirou fundo e ele perguntou.

- Qual o problema com seus pais? - estava querendo saber um pouco mais dela.

Ela abriu os olhos e o olhou.

- Ele nunca aceitou quem eu queria ser e por isso eu fui embora! - prendeu os cabelos. - Ele queria que eu fosse uma mulher que tinha que esta dentro de uma cozinha e fazendo filhos e eu nunca quis isso, mas agora ele quer meu dinheiro e sempre que vem é assim... - abaixou o olhar. - Ele tem as piores palavras pra mim, sempre!

Ele a olhou horrorizado.

- E sua mãe? O que pensa disso?

- Minha mãe é submissa a ele e não entende que mulher tem o direito de ir e vir como ele tem! - falou com raiva estampada nos olhos. - Ela, não tem nem o direito de falar quando ele está por perto e antes de sair de casa era tão ruim que eu tenho até medo de saber como está agora que não os vejo sempre!

- Você precisa salvar sua mãe! - segurou a mão dela e ela riu.

- Ela não quer ser salva! - o olhava nos olhos. - Ela não quer!

Heriberto a puxou para ele e a abraçou, ela era tão forte, mas nem podia imaginar o passado com os pais e preferiu ficar calado apenas olhando a paisagem e ela suspirou se deixando ficar ali nos braços dele apenas pensando naquele maldito encontro com o pai...

(...)

LONGE DALI...

A porta foi aberta e um lindo sorriso foi dado um ao outro e ela caminhou a passos lentos até ele e o beijou na boca, estava com saudades e a dias não se viam. Ele a segurou em seus braços e a beijou com ternura era tão perfeita e adora aqueles momentos a dois.

- Que bom que chegou! - falou a olhando se afastar.

- Eu não tenho tanto tempo! - abriu o vestido mostrando a ele a linda e delicada lingerie de cor branca. - Eu quero que devore minha borboleta com força!

Ele nem precisou ouvir mais nada apenas a pegou em seus braços e foi ao sofá, a deitou e puxou calcinha dela com rapidez e ela gemeu sentindo o corpo pegar fogo e ele nada falou apenas tomou a borboleta dela com gosto a fazendo se abrir mais e mais para ele arfando o corpo e gritou com ele chupando com força, devorando sua borboleta com força.

Ele gemia junto com ela lambuzando o rosto com ela se derretendo para ele e a viu gozar com força urinando no rosto dele que urrou gozando em sua roupa junto a ela, a mulher era tão perfeita que ele não conseguiu se controlar e a olhou sorrindo.

- Seu sofá... - falou sentindo o peito subir e descer.

- Não tem problema... - a pegou nos braços e foi para o quarto e a levou para o chuveiro, lavou o rosto e começou a tirar a roupa molhada.

Sorriram e ele a virou e não disse nada apenas enfiou em seu buraquinho e ela arranhou a parede gemendo, mas não pediu que parasse apenas empinou mais seu traseiro e deixou que ele fosse cada vez mais rápido até que o gozo chegou para os dois novamente juntos. Ele ofegava no ouvido dela ainda dentro de seu corpo e sorriu, ela era maravilhosa.

- Vai ficar para que comemos juntos? - ele falou saindo dela e a virou para ele. - Quero ficar mais tempo aqui... - tocou ela entre as pernas.

- Não temos todo esse tempo e você sabe! - tocou o rosto dele. - Mas faz com mais força, vai!

Ele sorriu e a beijou na boca entrando novamente naquela borboleta que ele amava mais que tudo em sua vida e sorriu indo e vindo assim como ela que se dava a ele com tanto amor que não podia ver sua vida mais sem ele. Eram tantos anos juntos que nem sabia o que fazer se um dia não estivesse em seus braços e eles gemeram juntos aquele momento e gozaram forte e intenso.

- Quando seremos somente nós dois? - falou suspirando.

- Ainda não é tempo e você sabe que não posso deixar que vá ainda... - sorriu. - Mais um pouco e podemos ficar juntos para sempre como gostamos!

Sorriram em compreensão um com o outro e se beijaram terminando o banho, quando terminaram de se vestir, ela o olhou sorrindo e tocou seu rosto.

- Quando tiver um tempo me liga! - beijou e pegou a bolsa para ir embora.

- Eu te amo! - falou enlouquecido por ela.

- E eu a você, meu amor! - beijou seus lábios e o deixou ali suspirando por ela e se foi.

Eram tão maravilhosos aqueles momentos que não se preocupava com a situação em que viviam apenas queriam aquele amor e desejo de sempre...

DESEJO OCULTO - TDAOnde histórias criam vida. Descubra agora