《 Capítulo dezenove 》

795 79 95
                                    

Olá amores, espero que gostem do desenrolar que dei aqui e no que virá nos próximos!!!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Olá amores, espero que gostem do desenrolar que dei aqui e no que virá nos próximos!!!

- Até mais tarde!!! - falou com um riso no rosto ela o retribuiu e logo saiu do carro.

Heriberto se foi e ela entrou em casa, mas quando foi fechar a porta à mesma foi empurrada e a imagem de Osvaldo surgiu para ela que sentiu o sangue esfriar.

- Osvaldo... - a voz até tremeu.

- Achou mesmo que eu não iria descobrir Victória? - berrou com ela e no mais alto grau de seu ódio ele levantou a mão e deu na cara dela com toda a força que tinha a fazendo ir ao chão...

Victória sentiu que a alma saia de seu corpo naquele momento em que sentiu o gosto de sangue em sua boca, o ouvido zuniu e ela ficou zonza, não conseguiu reagir a nada apenas deixou que as lágrimas escapassem com ela ali no chão de cabeça baixa. Osvaldo estava enlouquecido e querendo vingança avançou nela e a pegou pelos cabelos fazendo com que ela o olhasse nos olhos enquanto gritava de dor.

- Eu não nasci pra ser corno!!! - gritou segurando o queixo dela que segura as mãos dele. - Vai aprender que não se trai um homem como eu e vai entender que eu sou o homem da sua vida e que amanhã mesmo vamos nos casar. - disse transtornado.

Victória só sabia chorar naquele momento em que se sentia um nada... A mulher determinada que sempre teve resposta pra tudo estava ali no chão e destruída pelo homem que achou que a amava e que nunca levantaria um dedo para ela. Mas assim como Victória, muitas mulheres acham que seus parceiros nunca levantariam a mão pra elas até que seja necessário.

Ela não conseguia dizer nada apenas chorava enquanto o olhava, foram alguns poucos segundos até que ele levantou a mão novamente, mas agora para socar ela e foi nesse momento que ela apenas fechou os olhos a espera do soco. Victória não tinha forças nem pra gritar por socorro e apenas esperou, mas o que ouviu foi apenas o corpo dele cair no chão e no mesmo momento abriu os olhos em desespero.

Era o seu anjo da guarda e mesmo que não tivesse forças pra falar ela o agradecia mentalmente, Ângelo foi a e a pegou em seus braços. Victória chorou mais ainda e sentindo o peito doer desfaleceu em seus braços, ele respirou fundo e a levou para o andar de cima, não conhecia nada ali, mas caminhou com calma e entrou no primeiro quarto que viu e a deitou na cama.

Era um grande médico e com calma a examinou sem avançar na intimidade dela já que estava desacordada e não tinha permitido que ele a examinasse foi ao banheiro e pegou uma toalha e a molhou, voltou e passou no rosto dela limpando o sangue que ali tinha. Ficou por alguns minutos a olhando e logo pegou o celular e discou para Julia.

Ângelo a deixou no quarto descansando e desceu as escadas novamente, arrastou Osvaldo que ainda estava desacordado e o amarrou levando para seu carro, se ele achava que ficaria barato o que tinha feito a Victória estava muito enganado. Ele o colocou no porta-malas e bateu o fechando lá dentro, voltou para dentro de casa e esperou por Julia.

Ela não demorou muito a chegar e entrou na casa em desespero e o viu parado em frente a escada com o pensamento longe, avançou nele e o segurou pela camisa com os olhos cheios de lágrimas. Ângelo a olhou e a abraçou beijando seus cabelos, não gostava de vê-la daquele modo.

- O que aconteceu? - falou chorosa. - Você estava vigiando ela de novo? - falou e se afastou.

Ele suspirou e a olhou nos olhos.

- Eu estava apenas cuidando dela e foi até bom ou não sei o que teria acontecido. - estava sério e com muita raiva. - Eu não precisaria cuidar dela de longe se você...

- Nós já conversamos sobre isso. - o cortou.

- E eu nunca aceitei, mas você... - ele parou de falar e passou as mãos no cabelo. - Ele agrediu a nossa filha.

- E onde ele está? - falou com o coração acelerado sabendo que ele não deixaria passar.

- Ele vai ter o que merece. - falou sério. - Agora vá ficar com ela, eu não achei certo ficar lá em cima já que sou um estranho. - estava chateado.

- Obrigada!!! - foi a ele e o abraçou novamente. - Eu te amo.

Ele a abraçou com força e sentiu seu cheiro, ela era tão maravilhosa e a amava tanto, mas tinha momentos em que não conseguia entender porque a relação deles tinha que ser sempre escondida. Eram anos ali se amando e em uma clandestinidade que o assustava e ele já não aguentava mais ter que dividi-la e tinha certeza que era chegado a hora de colocar um ponto final na história dos dois e que ela decidisse de fato com quem ficaria porque com os dois já não estava bom para ele.

- Eu também te amo. - falou com a certeza de seu coração e a soltou. - Eu preciso ir.

Julia o segurou em seus braços e o beijou na boca com todo amor que podia sentir por ele, era tão intenso e maravilhoso estar em seus braços que ela o apertou mais e mais sendo totalmente correspondia por ele que a segurou com força sentindo seu coração disparar de amor. Do alto da escada surgiu Victória, com os olhos cheios de lágrimas e ao vê-los arregalou os olhos mais não disse nada apenas ficou observando por um momento o beijo dos dois e logo voltou ao quarto sem saber o que pensar.

Julia e Ângelo se despediram e ela fechou a casa e subiu para o quarto da filha, Victória estava olhando para o nada deitada na cama, sentia seu rosto doer e em seu peito tinha uma dor horrível. Julia foi a ela e deitou em suas costas e a abraçou.

- Você está bem? - beijou seu braço a acariciando.

Victória respirou fundo e por alguns minutos ficou em silêncio porque não estava nada bem e não sabia quando iria ficar. O que Osvaldo tinha feito com ela nunca pensou passar em sua vida, virou para a mãe com os olhos rasos pelo choro que queria vir e disse:

- Por que estava beijando aquele homem? Quem é ele? - foi direta e Julia arregalou os olhos sem saber se poderia dizer a verdade para ela naquele momento...

DESEJO OCULTO - TDAOnde histórias criam vida. Descubra agora