《 Capítulo onze 》

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Olá amadinhas minhas aqui deixo para vocês um pouquinho mais do meu desejo oculto e espero que gostem assim como eu... Boa leitura e um beijo enorme!!!!


A campainha tocou e ela deu mais um pulo e seu corpo tremeu por completo e ela ficou de pé passando as mãos no cabelo e caminhou a porta exatamente como tinha feito em seu sonho, mas não tinha a taça na mão, abriu a porta e seus olhos ficaram vidrados nele.

- Heriberto... - foi tudo que conseguiu dizer...

Heriberto gemeu de dor e ela avançou nele o segurando em seu corpo sem nem saber se conseguiria dar conta de sustentá-lo em seus braços, apenas o segurou e o trouxe para dentro batendo a porta, ele se apoiou nela com calma e caminharam para a sala com ela o sentando.

- O que aconteceu? - sentia as mãos tremerem. - O que fizeram com você?

Ele se ajustou no sofá respirando com um pouco de dificuldade e ela sentou ao lado dele afoita.

- Eu estava vindo do hospital e dois carros me fecharam... - respirou segurando a barriga. - Levaram meu carro, celular, tudo que eu tinha comigo e ainda me socaram... - falou com raiva e dor ao mesmo tempo.

- Meu Deus, você tem que ir ao hospital!!! - falou assustada. - Como veio parar aqui? - começou a abrir a camisa dela para ver se estava ferido.

- Os policiais me trouxeram até aqui... - respirou fundo quando ela tocou o roxo que se formava em sua costela. - Era o meu contato de emergência.

Ela o olhou bem seria e respirou pesado com aquele meio sorriso que se formou em seu rosto, podia sentir ainda o sonho em cada parte de seu corpo e ele ali tão perto exalando aquele cheiro de homem como ela gostava não a ajudava em muito. Victória levantou e foi a cozinha, pegou uma bolsa de gelo e voltou dando a ele.

- Você deveria ir ao medico!!! - falou preocupada.

- Está tudo bem... - se ajeitou no sofá. - Eu posso ficar aqui? Ou vai me jogar na rua?

Victória o encarou e deu a mão a ele para que levantasse e ele levantou com a ajuda dela e seus corpos ficaram bem juntos, era uma tortura estar ali tão perto dele depois do sonho que teve. Ela o olhou nos olhos e ofegou por um momento sentindo sua boca seca, se afastou ou não resistiria e o ajudou a caminhar para o andar de cima.

- Você conseguiu ver algum dos assaltantes? - perguntou enquanto eles subiam para o quarto.

- Não!!! - tentava colocar o mínimo de peso nela. - Mas o engraçado é que não parecia um roubo... - respirou fundo entrando no quarto com ela.

- Como assim Heriberto? - o olhou assustada. - Alguém planejou isso?

Ele sentou na cama com a ajuda dela e colocou a bolsa de gelo sobre a costela e a olhou.

- Parecia que eles estavam ali somente pra me socar, não pra me roubar de fato!!!

Ela sentou de imediato ao lado dele e começou a olhar em todos os lugares de seu corpo para ver se tinha mais algum machucado, mas era somente na costela mesmo, tocou o rosto dele e o segurou.

- Meu Deus...

Ele sorriu bem lindo para ela.

- Está tudo bem, amanhã eu acordo novinho... - beijou a mão dela que então voltou a si e ficou de pé para ir dali.

- Tome um banho e descanse, qualquer coisa estou no ultimo quarto!!! - falou com calma já na porta.

- Victória? - chamou antes que ela saísse e ela o olhou. - Obrigada!!!

Ela sorriu e piscou para ele e logo se foi, ele foi para um banho rápido e deitou na cama apenas de cueca, Heriberto não demorou a dormir e Victória ficou ainda um bom tempo olhando para o teto e tentando entender seus sentimentos. Ela amava Osvaldo, mas Heriberto estava mexendo com todo seu mundo e ela já não tinha controle de mais nada, apenas queria estar ao lado dele sempre, suspirou e virou de lado fechando os olhos mais a todo o momento vinha em sua mente o sonho e ela demorou a pegar no sono.

(...)

AMANHECEU...

Victória deu um pulo na cama sentando e olhou para os lados, sentia um pouco de dor de cabeça e olhou o relógio que marcava nove horas da manhã, arregalou os olhos e pulou da cama indo para o banho, tomou um banho rapidamente, fez sua higiene e trinta minutos depois estava pronta e descia a escada com os saltos e sua pasta na mão, estava um tanto perdida, mas correu para a cozinha sentindo o cheiro de café. Tinha tanta coisa para fazer naquele dia que parou paralisada ao ver a imagem dele ali sem camisa mexendo nas panelas.

O sorriso que ele ofertou a ela foi o suficiente para que ela deixasse os sapatos cair no chão, ele estava tão perfeito ali que ela desejou que aquela visão se repetisse todos os dias de sua vida e ele do outro lado admirou o quanto ela estava linda naquele vestido preto, estavam apaixonados e não sabiam mais como esconder, ou melhor, seus olhos não conseguiam esconder o que a boca não tinha coragem de falar.

- Bom dia!!! - falou todo lindo. - Eu tomei a liberdade de fazer o café. - desligou o fogo e tirou a luva da mão e pegou uma xícara para servir o café a ela.

Ela nem se quer conseguiu piscar até que ele chegou perto dela com o café.

- Cadê a empregada? - foi o que conseguiu perguntar segurando a xícara e ele tirou a pasta da mão dela.

- Ela ligou dizendo que vai chegar mais tarde. - a puxou para sentar. - Fiz panquecas para retribuir o cuidado e por me deixar ficar aqui. - sorriu sentando ao lado dela.

- Não precisava se incomodar. - sorriu pela primeira vez no dia. - Como esta a dor? - olhou para onde tinha o roxo.

Ele a olhou sorrindo e a mostrou mais a ela passando a mão de leve.

- Só dói quando lembro!!! - brincou. - Coma que hoje teremos um dia longo.

- É a apresentação das meninas e eu nem deveria estar aqui tão tarde. - voltou a se recordar de suas obrigações e começou a comer.

- Ainda temos tempo!!! - comeu junto a ela ficando por alguns minutos os dois em completo silêncio.

Era estranho ter outro homem sentado a mesa junto a ela que não fosse Osvaldo, mas Heriberto estava ali tomando formas e sentidos em sua vida que não deveria e ela sabia que ele era diferente de todos e até mesmo de seu próprio noivo. O olhou por um momento e logo abaixou o olhar por ouvir sua voz novamente depois de um suspiro.

- Por que adiou seu casamento?

Victória não era uma mulher de meias palavras e assim que deixou o copo sobre a mesa disse:

- Porque eu já não tenho certeza se eu o amo...

Era a deixa para ela ficar de pé enquanto ele a olhava, foi ao armário e pegou um potinho para colocar umas frutas e um copo para seu cafe tudo muito rápido e ele depois de absorver aquela frase dela ficou de pé para entregar a pasta em sua mão.

- Te vejo as três!!! - Se aproximou dele para pegar a pasta e lhe dar um beijo.

Heriberto virou no mesmo momento que ela o rosto para o beijo e suas bocas ficaram tão perto que podiam sentir a respiração um do outro e ela o olhou nos olhos no mesmo momento que seus lábios roçaram os dele. Victória pegou sua pasta e se afastou aquilo era uma verdadeira loucura e ela se virou para ir.

- Não se atrase... - sem mais caminhou novamente e pegou os sapatos sumindo pela casa e ele sorriu feito um bobo.

- Aaahhhh Victória...

DESEJO OCULTO - TDAOnde histórias criam vida. Descubra agora