Capítulo 11

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Nossaaaaa! Eu vou pro céu depois dessa! Quatro capítulos num dia, podem dizer que fiz dessa sexta uma delícia 😁

Se você ler e não votar, vai ficar um ano sem transar! 

Se você ler e não votar, vai ficar um ano sem transar! 

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Em algumas horas eu já tinha assistido a todos os canais da tv à cabo e agora estava jogada de barriga para cima no meio da cama. Não sabia o que fazer para me comunicar com o mundo externo, pois nem mesmo o computador de Pietro consegui acessar. Para todos os lados que eu me dirigia dentro daquela casa, encontrava a necessidade de digitar uma senha.

Encarava o teto, sentindo-me sem energia para nada. Nem mais as lágrimas encontravam força para serem derramadas. Demorou, mas acabei de dando conta de que se Pietro quisesse, eu viveria trancafiada naquele apartamento e ninguém me acharia. Era impossível driblar os cães de guarda que ele deixara tomando conta de cada gesto meu.

No final da tarde, depois de sentir a coluna começar a doer por ficar deitada na mesma posição durante tanto tempo, decidi tomar uma atitude. Eu era vista como uma adolescente rebelde e não conseguiria nada se me comportasse como tal.

Tomei banho, sequei o cabelo e usei a roupa mais arrumadinha e discreta que encontrei dentro das sacolas. Um vestido de crepe preto na altura dos joelhos com decote canoa. Era bem soltinho e não marcava meu corpo. Ou Pietro não tinha uma noção exata de quanto eu vestia ou ele quisera me vestir como uma mulher muito recatada. Calcei a única sandália de salto que ele havia comprado, mais propícia para ser usada por uma tia de quarenta anos.

— Olá. — Sorri para o segurança que estava sentado na poltrona de frente para a porta da casa. — Como faço para saber que horas Pietro chegará? Gostaria de preparar um jantar para ele.

— Sinto muito, mas não possuo essa informação, senhorita. — O homem se desculpou, mas sua expressão e postura não eram sinceras. Eu sabia que aquela resposta era apenas algo automático a ser dito.

Respirei fundo, estufei o peito e ergui meu queixo, colocando em prática os anos de educação rígida que recebi de minha mãe.

— Acho que não tem muita noção de com quem está falando. — Sentei-me no sofá ao lado dele e cruzei as pernas de forma elegante. — Não sou uma senhorita qualquer, sou a futura Greco e matriarca da famiglia. Você tem certeza absoluta de que quer iniciar nossa relação com o pé esquerdo? O que devo dizer a Pietro quando ele chegar em casa e descobrir que não foi agraciado com um jantar surpresa da noiva que não vê há anos e que estava louca para mimá-lo?

O infeliz moveu alguns músculos faciais discretamente, mas ele tinha sido rigorosamente treinado para acompanhar o chefe de perto. Não era um segurança qualquer.

— A senhorita não está sendo impedida de cozinhar.

— Não posso preparar algo sem saber se ele vai demorar ou não. Quer que eu entregue uma comida fria para o Don?

Eu não podia perder aquela minha primeira batalha. Se não me mostrasse confiante perante os seguranças, eles nunca me respeitariam e eu não conseguiria uma fuga futura. Por isso, levantei e caminhei até o homem, parando diante dele com as mãos na cintura. Mantive a cabeça ereta e baixei somente os olhos, mostrando minha posição superior.

— Ligue — ordenei. — Agora.

Ele respirou fundo, afastou o paletó ao levar a mão até o bolso interno e pegou o celular. Mantive a posição enquanto o observava falar com a pessoa do outro lado da linha, que eu não tinha certeza se era mesmo Pietro. Podia ser o outro, fiel escudeiro dele, Carlo.

Segundos depois, o segurança desligou e guardou o aparelho no mesmo lugar. Ele cruzou os braços e sustentou meu olhar antes de falar:

— Estão voando, devem chegar no máximo em duas horas.

Sorri, mas não agradeci. Saí para a cozinha e fui olhar dentro de cada armário, enquanto pensava no que fazer. Eu não era muito habilidosa quando o assunto era culinária. A vida inteira tive empregados que cozinhavam para minha família e nunca precisei me preocupar em fritar um ovo. No entanto, quando voltei do colégio interno comecei a aprender algumas coisas, porque preferia fazer minhas refeições em horários diferentes de meu tio e não confiava nos funcionários dele. Ao chegar em Nova York, acabei me virando ainda mais para poder retribuir a hospedagem gratuita que Susan me oferecia.

Resolvi não arriscar muito. Qualquer italiano que se preze deve saber fazer uma macarronada, portanto, separei o macarrão, molho de tomate e a carne para fazer à bolonhesa. Que Deus me ajudasse, pois seria a primeira vez que eu cozinharia para um outro italiano comer. 

Olha, já nem sei mais o que dizer

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Olha, já nem sei mais o que dizer. Tô descontrolada hahahahaha Só sei que sou um amor de pessoa, com um coração muito grande. 

Quem se arrisca em comer a gororoba da Gio? 😂 Oremos!

[DEGUSTAÇÃO] Chefe da Máfia - SOPRATTUTO LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora