Nossaaaaa! Eu vou pro céu depois dessa! Quatro capítulos num dia, podem dizer que fiz dessa sexta uma delícia 😁
Se você ler e não votar, vai ficar um ano sem transar!
Em algumas horas eu já tinha assistido a todos os canais da tv à cabo e agora estava jogada de barriga para cima no meio da cama. Não sabia o que fazer para me comunicar com o mundo externo, pois nem mesmo o computador de Pietro consegui acessar. Para todos os lados que eu me dirigia dentro daquela casa, encontrava a necessidade de digitar uma senha.
Encarava o teto, sentindo-me sem energia para nada. Nem mais as lágrimas encontravam força para serem derramadas. Demorou, mas acabei de dando conta de que se Pietro quisesse, eu viveria trancafiada naquele apartamento e ninguém me acharia. Era impossível driblar os cães de guarda que ele deixara tomando conta de cada gesto meu.
No final da tarde, depois de sentir a coluna começar a doer por ficar deitada na mesma posição durante tanto tempo, decidi tomar uma atitude. Eu era vista como uma adolescente rebelde e não conseguiria nada se me comportasse como tal.
Tomei banho, sequei o cabelo e usei a roupa mais arrumadinha e discreta que encontrei dentro das sacolas. Um vestido de crepe preto na altura dos joelhos com decote canoa. Era bem soltinho e não marcava meu corpo. Ou Pietro não tinha uma noção exata de quanto eu vestia ou ele quisera me vestir como uma mulher muito recatada. Calcei a única sandália de salto que ele havia comprado, mais propícia para ser usada por uma tia de quarenta anos.
— Olá. — Sorri para o segurança que estava sentado na poltrona de frente para a porta da casa. — Como faço para saber que horas Pietro chegará? Gostaria de preparar um jantar para ele.
— Sinto muito, mas não possuo essa informação, senhorita. — O homem se desculpou, mas sua expressão e postura não eram sinceras. Eu sabia que aquela resposta era apenas algo automático a ser dito.
Respirei fundo, estufei o peito e ergui meu queixo, colocando em prática os anos de educação rígida que recebi de minha mãe.
— Acho que não tem muita noção de com quem está falando. — Sentei-me no sofá ao lado dele e cruzei as pernas de forma elegante. — Não sou uma senhorita qualquer, sou a futura Greco e matriarca da famiglia. Você tem certeza absoluta de que quer iniciar nossa relação com o pé esquerdo? O que devo dizer a Pietro quando ele chegar em casa e descobrir que não foi agraciado com um jantar surpresa da noiva que não vê há anos e que estava louca para mimá-lo?
O infeliz moveu alguns músculos faciais discretamente, mas ele tinha sido rigorosamente treinado para acompanhar o chefe de perto. Não era um segurança qualquer.
— A senhorita não está sendo impedida de cozinhar.
— Não posso preparar algo sem saber se ele vai demorar ou não. Quer que eu entregue uma comida fria para o Don?
Eu não podia perder aquela minha primeira batalha. Se não me mostrasse confiante perante os seguranças, eles nunca me respeitariam e eu não conseguiria uma fuga futura. Por isso, levantei e caminhei até o homem, parando diante dele com as mãos na cintura. Mantive a cabeça ereta e baixei somente os olhos, mostrando minha posição superior.
— Ligue — ordenei. — Agora.
Ele respirou fundo, afastou o paletó ao levar a mão até o bolso interno e pegou o celular. Mantive a posição enquanto o observava falar com a pessoa do outro lado da linha, que eu não tinha certeza se era mesmo Pietro. Podia ser o outro, fiel escudeiro dele, Carlo.
Segundos depois, o segurança desligou e guardou o aparelho no mesmo lugar. Ele cruzou os braços e sustentou meu olhar antes de falar:
— Estão voando, devem chegar no máximo em duas horas.
Sorri, mas não agradeci. Saí para a cozinha e fui olhar dentro de cada armário, enquanto pensava no que fazer. Eu não era muito habilidosa quando o assunto era culinária. A vida inteira tive empregados que cozinhavam para minha família e nunca precisei me preocupar em fritar um ovo. No entanto, quando voltei do colégio interno comecei a aprender algumas coisas, porque preferia fazer minhas refeições em horários diferentes de meu tio e não confiava nos funcionários dele. Ao chegar em Nova York, acabei me virando ainda mais para poder retribuir a hospedagem gratuita que Susan me oferecia.
Resolvi não arriscar muito. Qualquer italiano que se preze deve saber fazer uma macarronada, portanto, separei o macarrão, molho de tomate e a carne para fazer à bolonhesa. Que Deus me ajudasse, pois seria a primeira vez que eu cozinharia para um outro italiano comer.
Olha, já nem sei mais o que dizer. Tô descontrolada hahahahaha Só sei que sou um amor de pessoa, com um coração muito grande.
Quem se arrisca em comer a gororoba da Gio? 😂 Oremos!
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[DEGUSTAÇÃO] Chefe da Máfia - SOPRATTUTO LIVRO 1
RomanceLIVRO COMPLETO NA AMAZON. Aos sete anos, Giovanna Mancini foi apresentada ao homem com quem um dia se casaria, dezesseis anos mais velho. De uma família tradicional da Sicília, ela crescera sendo treinada para respeitar e obedecer ao futuro marido...