Capítulo 17

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Esse capítulo tá sendo postado como bônus pelo aniversário de uma leitora muito fofa: a @MiFernandes1 - Parabéns, amore!

Aproveitando, eu queria falar sobre algo que sempre vejo nos comentários. O tamanho dos capítulos rsrs Meus livros geralmente possuem capítulos curtos porque é uma preferência minha, tanto na hora de escrever quanto para ler. São mais dinâmicos e fluem melhor durante a leitura, por isso acabo optando por esse sistema. E como essa história tem muita alternância entre Pietro e Giovanna, aumentar os capítulos forçadamente seria "encheção de linguiça". Tem muito autor que gosta disso, mas eu prefiro entregar uma história mais redondinha e objetiva para meus leitores. Não fiquem chateados, não faço isso pra matar vocês de ansiedade (talvez só um pouco). 

Vamos ler porque Giovanna vai aprontar! Olha... Pietro é um santo kkkkkkk

Eu já tinha comprado sapatos, perfumes, algumas roupas que deixariam o diabo de cabelo em pé — não que eu me importasse — e até escolhi roupa de cama, mesmo que eu não pretendesse voltar para aquele apartamento

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Eu já tinha comprado sapatos, perfumes, algumas roupas que deixariam o diabo de cabelo em pé — não que eu me importasse — e até escolhi roupa de cama, mesmo que eu não pretendesse voltar para aquele apartamento. Precisava fingir que estava tudo bem. Ele e Carlo estavam com as mãos cheias de sacolas enquanto eu apenas desfilava pelo lugar.

Deixei o departamento de lingerie para o final, de forma que pudesse colocar meu plano em prática. Quando entramos e nos cercamos de mostruários de calcinhas e sutiãs, surpreendi-me por notar que Pietro sequer se incomodou com aquilo. Quando eu tinha uns dezesseis anos, entrei numa loja com um amigo meu, da minha idade, e ao chegarmos à seção de peças íntimas ele ficou tão vermelho e desconcertado que levei dez minutos para parar de rir. Luca saiu da loja com tanta pressa que nem se deu conta de que segurava uma bermuda. Quando o detector apitou, os seguranças foram em cima dele.

Meu noivo, no entanto, não só parecia muito confortável como teve a cara de pau de pegar um modelo fio-dental na mão e observá-lo. Só faltava querer levar um presentinho para alguma de suas piranhas.

— Vou provar uma camisola — avisei, pegando a primeira que vi pela frente e marchei rumo ao provador.

Somente ali eu podia colocar meu plano em ação. Lojas de departamento eram conhecidas por deixarem seus clientes à vontade, sem aquele bando de vendedor em cima da pessoa. Num provador de roupa íntima, porém, eu precisaria de ajuda.

Dessa forma, eu entrei e fechei a porta. Esperei por alguns segundos antes de abrir uma pequena frecha e colocar só a cabeça para fora. Avistei Pietro de pé a poucos metros, com os olhos grudados em mim como um falcão.

— Pode chamar uma vendedora, por favor? Preciso de ajuda.

Ele franziu a testa e se aproximou. Eu apertei meus dedos ao redor da maçaneta, temendo que ele visse que eu estava completamente vestida.

— O que foi?

— O que pensa que está fazendo? Quero uma vendedora, não você — fingi um choque. — Estou pelada!

[DEGUSTAÇÃO] Chefe da Máfia - SOPRATTUTO LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora