Capítulo 22

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Eu tô é morta porque fiz aquela pergunta e esqueci que tinha esse capítulo aqui já no rascunho kkkkkkkk Vamos fingir que não aconteceu nada e eu deleto aquele aviso lá! 😳

Vejam pelo lado bom da coisa, a bomba vai ficar toda pra amanhã. Não me batam!

 Não me batam!

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Faltava menos de uma hora para pousarmos e Giovanna continuava dormindo. Ela tinha dito que morria de medo de voar e deixei que tomasse um calmante, capotando meia hora depois no sofá ao lado da minha poltrona. Bastava esticar o braço para tocar seu rosto, se quisesse. Estava deitada de lado, coberta com minha manta e abraçada a um travesseiro. Parecia um anjo de boca aberta, mas era uma verdadeira peste.

Afaguei seu cabelo, pensativo. Passei tantos anos digerindo o fato de que existia alguém no mundo que era minha dona, mesmo sem ainda ser. Quando pensava friamente no assunto, sentia-me mal pela diferença de idade, mas no fundo sabia que em algum momento, quando ela crescesse, não seria mais uma coisa absurda. Conseguia me enxergar casado com a dona dos olhos azuis, ciente de que minha vida nunca seria monótona ao lado de alguém tão impulsiva e enérgica. E agora, eu estava prestes a abrir mão dela. Cheguei à conclusão de que era mais fácil deixá-la ir. Não queria ser o responsável sua infelicidade e foi justamente como me senti durante os poucos dias de convivência. Acreditava em destino, em karma e sabia que, se fosse para acontecer, então aconteceria. Eu a soltaria e se ela fosse realmente minha, retornaria para mim. Quem saberia o que o futuro nos reservava? 


Deixei que Giovanna despertasse por conta própria e próximo do aeroporto ela começou a se mexer. Sonolenta, sentou-se e olhou pela janela. Parecia distante e saudosa, mas não sabia dizer ao certo. Ouvi o som de sua respiração pesada e deixei meu tablet de lado para observá-la melhor.

— Dormiu bem? — perguntei ao ser o alvo dos olhos azuis.

Sem falar, ela balançou a cabeça e se espreguiçou. Senti vontade de tocar no cabelo bagunçado e dizer que ela ficaria bem, mas sabia que seria rechaçado. Ocupei-me em preparar minhas coisas e colocar o cinto quando o piloto avisou que estávamos liberados para pousar.


— É exatamente como eu me lembrava — disse Giovanna, ao meu lado, enquanto olhava para a mansão Greco. — Engraçado que eu achava que a casa era grande porque eu era pequena. Mas continua sendo grande.

Minha mãe apareceu na porta, usando um vestido floral leve e ostentando uma rosa branca no cabelo ruivo. Seu jeito de dizer que estava feliz com meu retorno, pois começou a cultivar rosas brancas depois que nasci.

Mio caro! — Ela levantou os braços e se aproximou. — Por quanto tempo pretendia ficar parado aqui fora enquanto eu esperava lá dentro?

[DEGUSTAÇÃO] Chefe da Máfia - SOPRATTUTO LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora