Capítulo 26

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3 semanas depois...

Bianca

Hoje era meu último dia sozinha em casa e eu nem sei explicar o vazio que eu senti, nunca mais fico sozinha.

Mas o laranja me vazia campainha alguns vezes.

Porém, eu ficava mais tempo com o Douglas.

Por isso que acabou rolando, meio que sexo.

Hoje meu filho (a) também completava, 4 meses.

Já dá pra saber o sexo, mas quero meu irmão do meu lado.

E o Novinho também, pq acredito que ele tenha esse direito.

Tava escutando mulher maravilha e chorando babado.

Bianca: Tem brinquedo espalhado pela casa toda
E as paredes rabiscadas com o giz de cera
Mudou de tal maneira
Nossa vida já não é a mesma

A gente já não dorme mais a noite inteira
Na mesa tem dois copos e uma mamadeira
Mudou de tal maneira
Nossa vida já não é a mesma

Tem um pinguinho de gente correndo na sala
Com o sorriso banguelo, eu não quero mais nada...- Cantei chorando.

Bianca: Sabe aquele amor que se multiplica?
Quem nunca sonhou ter isso na vida?
Ser herói de alguém e, melhor ainda
Ter do lado a Mulher Maravilha...- Quando terminei de cantar, a porta foi a aberta com toda força.

Jurei ser a Gabi com o Ret, mas a Sara furiosa apareceu vindo pra cima de mim.

Sara: Sua vagabunda, deu pro meu homem.- Gritou tentando vim pra cima de mim.

Novinho: Não fala merda, Sara.- Segurou ela.

Eu não sabia o que falar, nem de blusa eu tava.

Tava só de calcinha.

Cobri meus peitos e peguei a blusa do Filipe que tava no sofá.

Sara: Vocês se merecem, mas você não merece ter esse bebê.- Tentou me chutar.

Bianca: Eu sei que fiz errado em ficar com ele, mas vocês estavam solteiros.- Ela negou.- Não coloca meu filho no meio dos teus surtos.

Sara: Eu quero que ele morra, que vocês se fodam.- Gritei.

Quando escutei ela falando do meu filho, desejando o mal a uma pessoa que não tinha nada a ver, a pessoa menos culpada, meu sangue ferveu real.

Nunca fui de brigar, nem de gritaria.

Gosto de ter o meu, sempre fui quietinha.

Mas ver ela falando dele, meu peito se encheu de raiva.

Bia: Nunca mais abra a boca pra desejar qualquer coisa pro meu filho.- Gritei indo pra cima dela.

Ela na covardia já foi com as unhas na minha barriga, eu sei um soco nos peitos dela e novinho empurrou ela no chão.

Novinho: Tu tá maluca? - Gritou.- É meu filho, caralho.

Sara: Eu te odeio.- Falou se levantando.

Sentei no sofá e respeirei fundo, ele foi na cozinha e voltou com água.

Novinho: Não era pra ser assim.- Sorriu sem graça.

Bia: Você escondeu isso dela por quase 1 mês, eu sei que é difícil, mas não era pra ter enrolado tanto.

Novinho: E nem fui eu que contei.- Encarei ele.

Bia: É por esse motivo que ela ficou assim.- Falei virando o copo de água.

Novinho: Vamo no postinho, vai que deu alguma coisa aí.

Bia: Ela nem encostou direito, tá tudo bem.

Ele coçou a cabeça e eu ajeitei a blusa.

Novinho: Eu sou um fudido.- Sorri.

Bia: Vai atrás dela, corre atrás.

Novinho: Ela é cabeça dura, agora não vai rolar. Deixa o furacão passar.

Dei os ombros, ficamos conversando por um bom tempo ali.

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