Ret: Vai contar não o teu cu- Falei bolado.- É minha família, minha! Ou tu fala o que foi ou não vai pro baile.
Gabi: Me solta, Filipe.- Puxou o braço dá minha mão, tava roxo já.- Olha o que você fez.
Ret: Problema teu! Bora, fala.- Apontei empurrando ela no sofá.
Ela fechou os olhos enquanto passava a mão pelo braço roxo.
Tava ficando sem paciência já, tenho calma pra isso não.
Minha família, fico neurótico com isso.
Ret: Tu não vai falar nada não né? Beleza, tá suave. Vai ficar trancada no quarto, de castigo aí.
Gabi: Para! Você sabe que eu tenho medo, você acha que eu sou uma criança.- Gritou tentando se soltar.
Joguei ela no quarto e parei na porta.
Ret: Eu não tô brincando, é tua última chance de falar.
Gabi: Não sou eu que tem que te falar, pelo amor de Deus.- Falou encolhida no chão.
Bate neurose vendo ela assim, mas tem que aprender que tem que contar os bagulhos pra mim, cara.
Ret: Boa noite.- Tirei a chave da porta e fechei a porta.
Gabi: Filipe! Não, por favor.- Bateu na porta.- Você sabe que eu odeio ficar presa nos lugares.
Cocei a cabeça, eu sou bom demais, mas quando a neurose bate é forte.
Bagulho brabo.
Não sou muito bom da cabeça não pô.
Me sentei no chão e fiquei ouvindo ela chorar.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Louco Pra Voltar
Teen Fiction"Sou chefe do crime perfeito e dono da sua boca, nosso futuro é incerto, papo reto! Quando mais longe eu fico, mais eu quero estar perto."