Capitulo 27

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Gabi

Nossa viagem foi tão maravilhosa, cada dia uma surpresa diferente.

Tudo com ele é bom, do nosso amor até as nossas brincadeiras sem sentido.

E tenho medo de tudo isso acabar, de levarem ele de mim, de ele me deixar.

Mas sei que vamos estar sempre lutando um pelo outro.

▪▪▪

A Sara não me atendia e tinha sumido, eu já tava com o coração na mão.

Ret: Ela tá com a mãe, só não quer falar com ninguém.- Avisou.

Bia: Tô me sentindo super culpada.

Ret: Esquece isso, pô.- Deitou do meu lado.

Bia: Amanhã eu vou fazer a ultrassom, saber se é menino ou menina. Quero você comigo.- Ret assentiu.

Gabi: Quais nomes? - Filipe ajeitou a cabeça no meu ombro e eu comecei a fazer carinho no rosto dele.

Bia: Não sei, tenho que conversar sobre isso com o Novinho. Mas se fosse menino eu queria Matheus, menina eu não sei.

Ret: Gostei, MT.

Bia: Respeita meu filho.- Brincou.

Sorri vendo ela feliz com a gravidez, por mais que ela não esperasse.

Quem cismou com isso de gravidez foi o Filipe.

Gozou dentro todas as vezes e disse que se for pra vim, vai vim.

Que ele sonhou que tinha um filho e agora quer realizar.

Quem aguenta sou eu!

Bia: É, amanhã eu acordo cedo. Vida longa aos bons.- Se levantou.

Gabi: Boa noite.- Ela beijou minha bochecha.

Ret: Se tu não acordar eu jogo água em tu.- Brincou beijando a testa dela.

Bia: Se me atacar eu vou atacar.- Falou indo pro quarto dela.

Lipe se ajeitou do meu lado ainda com a cabeça no meu ombro e eu fazendo carinho nele.

Gabi: Vamo brincar de soquinho? Quem morrer perde.

Ret: Uê...- Sorriu.

Gargalhei baixinho e beijei a cabeça dele.

Gabi: Vai apagar a luz, quero dormir.

Ret: Vou sair daqui nada.- Me apertou.- Sabia que tu é minha salvação?

Gabi: Como assim?

Ret: Sem tu eu ia ser mil vezes mais neurótico, mais malucão. É tipo uma balança e tu ajuda a controlar.

Gabi: Eu te amo muito...- Ele sorriu.

Ret: Também amo tu.- Me levantei e apaguei a luz.- Cê tomou os remédios?

Gabi: Pq você tá tão ligado nisso?

Ret: Já tá na hora de eu ter meu menor, meu pivete.

Gabi: Você tem filhos por aí, por que não começa dando assistência a eles? Teu dinheiro não ocupa tua ausência.

Ret: Pode crê...

Gabi: Cabeça dura...- Falei.

Ret: Tá ficando mesmo.- Roçou na minha perna.

Neguei com a cabeça e me ajeitei, fiquei fazendo ainda carinho nele.

Estava sem sono algum, fiquei cantando algumas músicas baixinho enquanto ele tava quieto.

 

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