O céu estava azul eram duas horas da tarde. No portão de Hogwarts, Minerva e Harry esperavam a chegada dos membros da ordem. Um por um eles foram desaparatando pontualmente como se era esperado de bons britânicos. Reno veio junto à Tonks. Moody apareceu com uma cara de poucos amigos e fazendo seu olho louco girar quase uma volta completa, os Weasly aparataram fazendo muito barulho como de costume, a senhora Weasly trazia um embrulho que Harry esperava serem biscoitos, junto a ela estavam Rony o senhor Weasly e Gina. Moody perguntou - Senhor Weasly onde estão seus outros filhos? - e o funcionário do Ministério respondeu - os meninos não puderam vir, estão viajando, nós nos encarregaremos de passar a eles todas as informações - olhando para Harry o ruivo falou - Harry trouxemos os seus biscoitos - o rapaz amava os biscoitos da Sra. Weasly e gostou muito do presente e foi rápido pegá-los, sentiu um fio de tristeza ao lembrar que eles também eram os preferidos de Dumbledore.
Moody satisfeito de sua curiosidade completou - já que estamos todos aqui, podemos entrar - Minerva fazendo uma de suas cara típicas, respondeu - Não Moody, falta uma pessoa, Dumbledore insistiu muito na presença dela. - mal acabou de falar e Hermione desaparatou - indo de encontro a velha professora - desculpe o pequeno atraso, meus pais me encheram de perguntas e achei indelicado não responder nada a eles, tive que explicar para onde vinha. Aceitando as desculpas da moça, a nova diretora deu entrada a todos que rapidamente foram levados à sala do diretor. Os membros da ordem estavam ansiosos para verem o quadro de Dumbledore. Moody, principalmente, queria fazer muitas perguntas sobre o caso do Snape, como se lesse seus pensamentos Minerva advertiu a todos - Dumbledore não quer falar sobre Snape, por favor, não insistam, entendam que é um assunto delicado para ele, nem comigo ele quis falar a respeito, falou apenas com Harry por motivos óbvios. Ele tem coisas mais importantes a discutir com você e não temos tempo para ficar falando desse famigerado. Hermione agradeceu a Merlim e a sagacidade de Dumbledore, ela temia ter que passar horas, como a que passou na enfermaria, ouvindo intermináveis agressões verbais há seu amado.
Entraram em silêncio na sala do diretor, todos olhavam diretamente para o quadro e dele um velho de barbas brancas, amado por todos os presentes, saudou-os com um sorriso.
Moody se adiantou e foi parar embaixo do quadro, olhou o amigo e disse - Dumbledore, é ótimo vê-lo, quando Minerva me disse que seu quadro estava vazio fiquei muito preocupado - o velho bruxo sorriu para o companheiro e falou - Moody também é bom revê-lo - o velho bruxo olhou para todos, viu seus amigos emocionados, a senhora Weasly tinha os olhos cheios de água, o que fez o velho abrir mais o sorriso e dizer - Amigos, não fiquem assim por causa da minha morte, como já disse antes, a morte é só mais uma aventura, nós estamos juntos aqui, não como se eu estivesse vivo, mas estou aqui e temos muito que conversar, não podemos esquecer que minha passagem foi apenas o começo da guerra, muitos ainda terão e estão se sacrificando pela nossa vitória, mas faremos isso pelo que acreditamos e pela vida de quem amamos. Pelo futuro daqueles que um dia poderão desfrutar da paz. - Dumbledore olhou especialmente para Hermione que sorriu triste e discretamente para o ex-diretor.
Os membros da ordem se entreolharam, sabiam o que o velho queria disser. Muitos, e possivelmente alguns que estavam naquela sala, perderiam sua vida lutando contra Voldemort e eles entendiam que, mesmo que não estivessem vivos para comemorar a vitória, seus descendentes desfrutariam de um mundo melhor e essa, era uma causa pela qual valia a pena morrer.
Dumbledore mandou que todos sentassem e delicadamente passou a palavra ao Potter.
- Acho que todos vocês gostariam de saber onde Dumbledore e eu estivemos mais cedo na noite que aquele assassino o matou - Hermione soltou uma furtiva lágrima ao ouvir seu melhor amigo chamar Severo de "assassino", passou a mão no rosto para enxugá-la o mais rápido que pode, era duro escutar essas coisas e não poder defendê-lo. Virou-se para o quadro de Dumbledore e esse a consolou com o olhar. Harry continuou - eu não contei antes a você por que havia prometido ao diretor que não falaria com ninguém, mas agora, ele me autorizou e vou contar-lhes. - Harry contou o que passaram na caverna do litoral e do medalhão e falou das outras horcruxes que Voldemort criou. Os membros da ordem quiseram saber de quantas horcruxes Harry estava falando e esse respondeu - Ao todo, são sete. Nós já destruímos duas, o anel de Sérvolo - Harry explicando que foi por causa dele que a mão do Dumbledore ficou ferida e continuando a enumeração - o diário de Tom Riddle. - Gina levou a mão à boca lembrando-se, e imaginando, amedrontada, que estivera com algo tão maligno nas mãos, sua mãe percebendo, passou o braço em torno da filha. E Harry prosseguiu - O diretor acha que, provavelmente, mais duas horcruxes também sejam objetos pertencentes aos fundadores da Hogwarts, assim como o medalhão pertencia a Slyterin - Harry olhou para o quadro e o ex-diretor lança-lhe um sorriso de aprovação, esse deu continuidade a seu discurso - ele acredita que sejam: Uma Taça de Hufflepuff e algo de Ravenclaw. E a ultima, essa diferente, a cobra de estimação de Voldemort, Nagini. - Moody virou-se para o rapaz e perguntou - E quanto ao medalhão que vocês foram buscar? Vocês o destruíram? - Harry abaixou os olhos e cerrou os punhos, era doloroso falar daquela noite e respondeu por entre os dentes - O medalhão que encontramos era falso, o verdadeiro está desaparecido.