Capítulo II

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Capitulo 2

Durante a madrugada antes que o sol surgisse, andando cautelosamente para não ser vista, Hermione seguiu pelos corredores do castelo até o quadro da mulher gorda, disse a senha e entrou no salão comunal da grifinoria, correu para seu quarto e despiu-se rapidamente se atirou na cama dando graças a Merlim, que suas colegas de dormitório estavam dormindo e não a viram entrar.

Com os olhos fechados, deitada no travesseiro, senti o coração disparar ao se lembrar das ultimas palavras que Severo descera antes dela sair de seus aposentos: "Vai com cuidado meu amor, temos que manter nosso segredo seguro, a vejo mais tarde no café da manhã. Hoje, vou olhá-la bastante, e... Tente adivinhar no que eu estarei pensando." O homem sorriu perigosamente quando viu as faces dela corarem, passando os braços em volta da cintura da moça ele a beijou longa e sedutoramente, demonstrando sem palavras no que ele iria pensar, e ela tinha total consciência do que seria.

Hermione não conseguiu dormir um segundo se quer apesar da moleza que tomava conta do seu corpo, ficou deitada até todas as garotas do quarto acordarem, levantou, trocou de roupa, e foi para o grande salão tentando disfarçar um sorriso que insistia em brotar em seu rosto, sentou se no seu lugar de sempre, junto a Harry, Rony e Gina.

Respirando profundamente para acalmar o calor em suas veias e o disparar de seu coração, olhou para a mesa dos professores e viu. Dois olhos negros presos a si, quase perdeu o fôlego ao notar a intensidades com que o homem a fitava. Dava para sentir, era como se aqueles olhos pudessem penetrar sua alma ou talvez, despi-la e possuí-la ali sobre a mesa e na frente de todos.

Mais uma pessoa notara a troca de olhares, Dumbledore, o velho mago observava de seu lugar na mesa cada movimento do casal, estava preocupado e de certa forma feliz, gostava de idéia de Severo estar reconstruindo sua vida, queria bem ao sombrio professor.

Severo já estava se levantando da mesa, tencionava voltar ao seu escritório para buscar uns livros para depois, ir dar sua primeira aula do dia. Quando Dumbledore o chamou:

- Severo preciso falar-lhe, venha até minha sala comigo. - Dumbledore tinha uma aparência um pouco sisuda o que fez Severo desconfiar que o assunto não fosse agradar-lo. Caminhou o tempo todo a um passo atrás do diretor manteve a cabeça erguida e o andar firme de sempre mais estava temeroso.

Ao chegarem à sala, o bruxo mais velho disse a senha a gárgula - Bombom de Licor - e a dita, revelou a escada que levava a sala do diretor.

- Sente-se Severo - falou o diretor enquanto caminhava para sentar atrás de sua mesa e observar, com um certo prazer, o desconforto de seu subordinado. Dumbledore não era pessoa de se divertir com o desgosto dos outros, mas, naquele caso era diferente, Severo sempre foi muito contido em seus sentimentos e vê-lo assim, sem conseguir esconder um temor de ser repreendido tinha um ar um tanto insólito, o grande comensal da morte, com cara de garoto que fez coisa erra, foi descoberto e iria tomar uma bronca do pai. Realmente inesperado!

Dumbledore, fazendo uma cara de pai raivoso que ralha com um menino de seis anos, começou a falar. - Severo como você pode? A srta. Granger! Foi muita imprudência de sua parte. Quase um absurdo! Você conhece os regulamentos da escola... -Alvo não parava de falar, Severo se perguntava como ele sabia. Ninguém os virá juntos? Hermione com certeza não contara a ninguém. Bem, não importava. O velho sempre sabia de tudo mesmo. Dumbledore continuava agora com um tom mais ameno e preocupado:

- Severo isso que você fez vai custar caro, e sabe quem vai pagar o preço? A srta. Granger. Não sei o que passou por sua cabeça para você dormir com ela, mas se ela o ama vai sofrer um bocado depois que cumprires sua missão. - O professor Snape, agora um pouco vermelho por causa da raiva e da vergonha de ter sua vida pessoal exposta. Interrompeu o discurso do velho bruxo. Colocando a mão nas temporas como se previsse que iria ser tomado por uma dor de cabeça, falou, tentando com o tom baixo e grave de sua voz disfarçar o descontrole emocional em que se encontrava.

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