Capítulo XIII

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Hermione subiu as escadas o mais rápido que conseguiu, entrou no quanto dela e se sentou ao lado de Severo que ainda dormia, ele havia aumentado a cama magicamente antes deles irem dormir e de uma cama de solteiro ele fez uma de casal. Hermione sacudiu o ombro do homem com aflição, Severo apenas ressonou continuando a dormir, ela insistiu e ele se virou pegando-a num abraço, ela notou que ele ainda dormia, ela ficou em uma posição desconfortável, meio torta e tentou se livrar do abraço o que notou ser impossível.

Voltou a chamar por Severo que dessa vez falou meio acordado – vem cá meu amor, deita aqui, ainda é cedo, para que esse alvoroço – a bruxa estava muito ansiosa, o que tinha acabado de descobrir era importante e ela falou – meu amor, por mais que eu queira me deitar com você e me esquecer do mundo...Olhe o que eu achei, é muito importante – Severo já estava pegando no sono de novo – acorda Severo! – dessa vez ela empurrou ele com força e o bruxo abriu os olhos contrariado - Preciso lhe mostrar isso – vendo que não tinha jeito Snape coçou os olhos com a parte de traz das mão, soltou um enorme bocejo e falou pegando o folheto que a jovem lhe estendia – Hermione, você me acordou e está toda agitada por que o museu está com uma nova exposição, por favor, eu sabia que você gostava de conhecimento, mas tudo tem limite – a garota começou a rir e falou – eu não lhe contei ontem, acho que esqueci de mencionar que o Régulus, no caderno, tinha feito um desenho da taça e olha aqui – apontando o dedo para a foto de uma taça no folheto – Severo, é essa taça, foi essa que ele desenhou, eu tenho certeza – Severo sentou-se na cama e olhou para a jovem – você tem certeza mesmo? – Hermione balançou a cabeça afirmativamente e Severo continuou – que loucura, como essa taça foi parar no museu, bem, só tem um jeito de sabermos se é ela mesmo, - Hermione perguntou com um olhar como, e Severo respondeu – teremos quer ir ao museu e olhar mais de perto – Hermione virou para ele e disse, nós vamos passear no museu, que coisa inusitada vai ser, você trouxe roupas trouxas, bem, você não pode ir vestido com seus trajes bruxo – Severo fez cara de contrariedade e falou – eu trouxe, não achei que fosse precisar, mas, anos como espião fizeram de mim um homem precavido – Hermione deu um sorrisinhos maroto e falou – é aquela calça jeans de outro dia? – Severo respondeu – sim, por quê?- e a bruxa respondeu – essa sua roupa trouxa me dá idéias, bom, isso fica para mais tarde – Severo não acreditou no que ouviu e falou – eu preciso ficar preocupado com essas suas idéias – e ela fazendo cara de mistério respondeu – talvez – e riu sonoramente.

Hermione preparou o café da manhã, e logo depois o casal saiu para ir em direção ao museu, Severo queria aparatar, mas Hermione achou melhor eles pegarem o metrô e assim eles fizeram. Severo ficou enjoado com o movimento do metrô e toda hora falava a Hermione – nós devíamos ter aparatado – e ela falava – deixa de ser chato, nós já estamos chegando, a próxima estação e a Tottenham Court Road Station, a que vamos descer.

Quando enfim eles chegaram, Snape foi o primeiro a descer do metrô e tão logo se viu novamente sobe a terra, encheu os pulmões de ar e disse – nunca mais eu ando nesse negocio, na volta nós vamos aparatar, nem que eu tenha que te obrigar – Hermione riu muito e falou – se você for tão convincente, está certo, na volta nós fazemos como você quer. Snape respirou aliviado e juntos eles atravessaram a rua movimentada em direção a entrada do museu.

Na entrada haviam muitas pessoas, alguns turista e grupos de estudantes que eram guiados por professoras que falavam alto. Snape observou os arredores e se sentiu estranho naquele lugar, o barulho o irritava.

Hermione pediu a ele que entrasse numa fila para comprar os ingressos, ele protestou veementemente e ela falou brava - nós viemos até aqui e vamos continuar, Severo Snape, entre logo nesse fila e compre os ingressos – com uma cara tenebrosa Severo esperou sua vez e comprou-os.

Eles foram até a entrada e o guarda da porta se aproximou para passar o detector de metais neles, quando Severo viu o instrumento na mão do homem e que esse se aproximava dele, falou – nem pense nisso, afaste-se de mim – o homem o olho ressabiado e disse – o senhor, são normas do Museu, todos têm que passar pela revista, o senhor só tem que temer se tem algo a esconder – Severo teve vontade de estuporar o guarda, como ele ousava falar com ele daquela maneira, ele o encarou e falou em tom autoritário – seu trouxa impertinente, ninguém vai me revistar, está me ouvindo? Dá licença que eu estou com pressa – o homem estufou o peito ofendido, quem aquele homem pensava ser para chama-lo de trouxa, ele um guarda experiente, já ia chamar a segurança quando Hermione interveio – desculpe... Ele não está acostumado com essas coisas – olhando para Severo muito brava e falou – é só um detector de metais para ver se você está armado, nada com que você deva se preocupar. – virando-se de novo para o guarda falou – passa em mim primeiro para ele ver, depois ele passa – Hermione deu um passo a frente e olhou debochadamente para Severo que exibia sua melhor postura de mestre de poções com os braços cruzados sobre o peito.

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