semana, esse foi o tempo que Hermione ficou na enfermaria de Hogwarts, ela estava muito abalada com tudo que havia acontecido, a batalha, e a incerteza se Severo sairia vivo haviam deixado seus nervos a flor da pele, e depois os crucius, ela rezava para que ninguém fizesse muitas perguntas á ela sobre o ocorrido, pois não saberia responder sem mentir e ela não queria mais fazer isso, não para seus melhores amigos.
Ela saiu da enfermaria apenas com uma coisa na cabeça: ir atrás de Severo e ver como ele estava. Ela sabia que para ele ter perdido a oclumência, deve ter sofrido muita tortura, pois ela sabia que ele não cederia facilmente.
Hermione foi para seu quarto trocou de roupa e foi procurar Minerva, ela iria avisar de sua saída, com a desculpa de dar uma volta para espairecer.
Minerva estava na sala do diretor, sentada lendo um livro perto da janela. Quando a porta se abriu lentamente, a senhora olhou para a fresta e por ela entrava sua aluna Hermione Granger.
A professora tinha ficado imaginando quanto tempo, depois de ser liberada, a jovem ia demorar a ir até ela com alguma desculpa para sair do castelo. Há tempos que a velha bruxa vinha notando as saídas de Hermione e ficava imaginando para onde ela ia, pois era claro que não fazia compras, como muitas vezes disse ir, ela nunca fora uma moça de gostar de fazer muitas compras, e esse não era um habito que se aprendia da noite para o dia. Certamente não ia ver os pais, pois estes mandavam corujas freqüentes e quase sempre reclamando do sumiço dela.
Hermione guardava um segredo e ela iria descobrir qual era. A bruxa sorriu para a aluna e falou – Hermione que bom vê-la logo de manhã, venha aqui perto de mim, eu gostaria tanto de conversar com você.
Hermione não esperava aquilo, já tinha pensado toda a cena enquanto subia as escadas da sala da diretora, e essa não incluía aquela recepção com convite para conversa, ela queria evitar a todo custo qualquer assunto mais intimo, ainda mais com Minerva, depois do ocorrido no jantar a uma semana.
O ataque que ela sofreu deixou todos intrigados e com certeza a professora queria falar sobre isso. Hermione sentiu um vazio no peito, e olhou para a pintura de Dumbledore, o velho dormia tranquilamente.
Ela andou com passos cuidadosos até uma cadeira próxima a bruxa mais velha, engoliu uma bola de saliva, que desceu dura pela garganta e tentou sorrir para a velha mestra, essa, no entanto permanecia séria com seu olhar de sempre. A professora começou a falar:
- Hermione minha querida, eu estou preocupada com você, não me leve a mal, mas nos últimos tempos tenho notado um comportamento diferente em você. Bem... Você tem saído do castelo com muita freqüência e depois dessas suas saídas sempre acontece alguma coisa, ou descobrimos algo que não sabíamos, ou o quadro de Dumbledore lembra-se de uma pista, eu sei que tudo isso pode ser apenas coincidência, mas eu já sou muito velha para acreditar em coincidências. Eu sinto que você e esse quadro do diretor, estão me escondendo algo. Eu resolvi que não vou ficar mais no escuro, ou você me conta o que é, ou terei que tomar alguma atitude para descobrir. E se vocês dois não querem que ninguém saiba, eu imagino que deve ser algo perigoso, e sendo assim, que você deveria me contar para seu próprio bem e eu poderei, se souber do que se trata, a ajudar.
Hermione olhou para a professora e teve vontade de chorar, ficou uns minutos em silencio e respondeu: – professora, eu gostaria muito de lhe explicar tudo que está acontecendo, a senhora tem razão sobre tudo que disse, mas o segredo que eu guardo, com você mesmo explicitou, não é apenas meu, se assim o fosse, eu de bom grado lhe contaria, mas no momento não posso. – nesse instante Dumbledore falou do quadro, elas não haviam percebido que ele havia acordado e olharam assustadas para o lado de onde vinha a voz. – Minha muito querida Minerva, eu sei que você está tendo as melhores intenções quando se oferece para ajudar a senhorita Granger, mas, no entanto, tenho que concordar com ela, esse ainda não é o momento de você saber de tudo.