CAPÍTULO 3

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Nathaly

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Nathaly

Se tem algo que não suporto, é que duvidem de mim seja lá qual for a circunstância. Eric tem o péssimo hábito de me subestimar e isso me tira do sério. Deixei que ele escolhesse o filme, It: A coisa, sorrio internamente. Assisti esse com a Lilli, assim que lançou no cinema, enquanto mais da metade das pessoas gritavam em pavor, eu apenas ria de toda a situação. Minha prima teve pesadelo por uma semana e não podia ver um balão vermelho que já começava a olhar para todos os lados, desesperada.

- assistiu esse? - Pergunta enquanto se acomoda no sofá.

- Ainda não. - Minto descaradamente, me ajeitando ao seu lado. - E você?

- Também não, mas ouvi falar que é muito bom.

- Uhum...

O filme começa tranquilamente, um menino com o seu barquinho de papel e então... o machão ao meu lado, da um pulo nada discreto e eu tenho que usar de todo o meu auto controle para não gargalhar as suas custas. Cena após cena, Eric tenta não esboçar reação, falhando miseravelmente. Me mantenho firme, rindo de tudo e fazendo comentários que só pioram a situação do coitado. Quando o filme finalmente acabada, ouço seu suspiro aliviado.

- E então, o que achou? - Pergunto na maior cara de pau.

- Interessante...

- Quer assistir mais um? Estou doida para ver "A freira". - Eric arregala os olhos e se levante em um pulo.

- Adoraria, mas em um preciso ir... - O coitado soa desesperado.

- Tem certeza? - Insisto, segurando o riso.

- Tenho sim! Fica para uma próxima vez.

- Tudo bem, vou ver se suas roupas estão secas.

Me levanto e caminho até a lavanderia, onde posso soltar o riso com vontade. Infelizmente, as roupas dele já estão lavadas e sequinhas. Levo alguns minutos para passar e voltar á sala, onde Eric se encontra encostado à parede de vidro, observando Londres perdido em seus pensamento.

É impossível ignorar o quanto esse homem é lindo, mesmo estando no auge dos seus quarenta e oito anos, coloca muitos garotos com a metade da sua idade, no chinelo. Suspiro baixinho, imaginando como seria a sensação de tocar sua pele e sentir cada músculo daquele corpo incrível.

- Eric? - Ele se volta em minha direção e mostro suas roupas.

- Obrigado. - Agradece um pouco sem jeito, pegando as peças das minhas mãos.

- Você sabe o caminho até o meu quarto, fique à vontade.

Ele me olha por longos segundos, até sumir pelo corredor. Já tentei de tudo um pouco para chamar sua atenção, roupas provocantes, comentários de duplo sentido, esbarradas acidentais e, na maioria das vezes, fui apenas eu mesma. Eric sempre se manteve firme e agia como se estivesse entediado tendo de lidar com uma criança mimada.

Entrega - Série Domados ▪ Livro 5 (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora