Hospital

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Voltei para casa e fiz minhas coisas mais cedo, de noite, recebi um telefonema da Alice.

— Alô? — atendi.

— Nie... Amanhã você terá que ficar o dia inteiro aqui, os médicos encontraram um pequeno tumor em seu peitoral, nos raios-x do exame de ontem, eles precisam descobrir o que é isso.

— Mas eu tenho aula e trabalho.

— Mellanie, o que é mais importante, sua saúde ou seu emprego?!

— Hum...

— Não! Não responda! Esteja aqui às 8:00.

— Certo...

Desliguei, me deitei e dormi. No dia seguinte acordei 6:30, me arrumei e fui para a agência, nunca tinha ido lá tão cedo, não havia quase ninguém. Bati na porta do meu chefe e ouvi um "Entre". Eu estava morrendo de sono, quase dormindo, Harry também estava lá, com cara de bunda, quase dormindo na cadeira, mas acordou rapidamente quando me viu.

— Oi. — ele disse.

— Do que precisa? — meu chefe foi direto.

— Bom... — por que não pensei em uma desculpa antes? — Eu preciso de folga hoje... eu tenho... uma peça de teatro na escola... tenho que estar presente, eles falaram que valeria nota para o semestre.

— Ah, um teatro, tudo bem, que peça é?

— Alice no país das maravilhas.

— Ah sim, um clássico, bom, pode tirar o dia de folga, tudo bem, Harry?

— Sim. — ele respondeu me olhando atentamente, como se soubesse que estou mentindo.

— Obrigada. — sorri, reverenciei e sai da sala.

Eu fui correndo para o hospital, era quase 8:00, Alice iria me matar se eu não chegasse na hora. Consegui chegar a tempo e já fui levada para a sala de observação, onde iria passar longas 24 horas.

~ Harry ~

Eram 7:28 da manhã quando Mellanie chegou, o que era estranho, já que se expediente era apenas a tarde, e normalmente esse horário ela está no hospital. Eu sempre vejo ela de manhã entrando em um hospital, eu queria perguntar o porquê de ela sempre ir lá, mas achei que seria muito invasivo se eu simplesmente chegasse até ela e perguntasse sobre isso. Tudo bem que é normal ir 1 ou 2 vezes por mês, mas não todo dia, e isso me preocupava um pouco. Ela saiu correndo da agência, depois de pedir a folga, eu aproximei a cadeira perto da do meu pai.

— Pai? — o chamei.

— Hm? — ele perguntou sem tirar os olhos de seus papeis.

— Eu posso ir ver a peça dela? — ele me olhou e sorriu.

— Claro, mas por quê?

— Por nada, apenas fiquei curioso. — me afastei dele e comemorei internamente.

O dia correu bem, fiz meu pouco trabalho de hoje, e quando era lá pelas 16:00 fui para a escola dela, ela não tinha falado o horário, então apenas chutei um. Eu cheguei na escola, que a propósito era enorme, ela não era conhecida por ser uma das melhores escola de NY atoa. A primeira vista parecia ter acabado a aula, tudo normal, sem rastro de apresentação, então continuei andando pelos corredores, uma professora passou por mim, e me chamou a atenção.

— Posso ajudar? — ela indagou.

— Ah... eu soube que ia ter uma apresentação aqui.

— Apresentação? Não, nenhuma que eu saiba. Mas você pode ir na diretoria.

Apenas por agoraOnde histórias criam vida. Descubra agora