( Peço perdão pelos primeiros imagines, que na minha opinião, não me agradaram muito )
Mas quando mais pra baixo você vai, mas fica melhor. Bem ao contrário do ditado né?
Abri a porta do meu quarto e fui logo pro guarda-roupa, graças a Deus hoje eu não estava atrasada para o meu trabalho. Tirei a toalha do meu corpo e fiquei alguns minutos escolhendo a roupa que eu iria usar hoje. Acabei escolhendo uma saia preta e uma camisa cinza, junto com um salto alto preto e uma bolsinha, só para guardar minha identidade e outras coisas.
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Peguei as roupas e fui em direção ao banheiro, para pegar minha maquiagem, mas acabei desistindo por conta de um comentário de certa pessoa. Parei no meio do caminho, e por algum motivo olhei para o lado. Lá estava minha janela aberta, sem cortinas, bem em frente ao quarto do meu vizinho. Eu estava nua, o quarto do meu vizinho é em frente ao meu, a janela estava aberta, e eu sempre deixava ela aberta.
Dei um mini grito e procurei a toalha no chão, pegando ela e me vestindo rapidamente. Olhei lentamente para a janela do vizinho, tentei controlar minha respiração acelerada. Não tinha ninguém lá dentro, respirei profundamente agradecendo a Deus.
Porém a ideia de que minha janela ficava aberta todos os dias, e que eu durmo quase nua em meu quarto, acelerou mais ainda meu coração. Eu nem tinha me lembrado disso, não tinha ninguém morando lá antes para eu me preocupar.
Morrendo de vergonha e preocupada, me arrumo bem rápido e vou até a cozinha, passando direto da minha mãe e correndo para o meu carro, que nessa altura já tinha passado do concerto.
Respiro profundamente, me aprofundei no banco do carro igual a vergonha que estava sentindo.
- Eu não tô acreditando nisso...- Coloquei minhas mãos em meus olhos, esfregando rapidamente.- Eu não tô acreditando nisso. Será que ele viu? Não, não...Ele não é um tarado igual o cara da casa vermelha...Ou é? Ai meu Deus!
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- Obrigada por ter escolhido o nosso banco.- Disse a mais um cliente, que tinha acabado de transferir um dinheiro.
- O prazer é todo meu.- Deu uma piscadela e andou até a saída.
Babaca, como eu odeio o meu emprego. Se não fosse pela minha mãe e seus remédios caríssimos, eu não estaria nesse hospício dessa cidade.
Ouvi algumas pessoas correndo pelo corredor do banco e meu corpo avisou que aquilo não estava normal. E meus sentidos nunca falham.
Um tiro foi ouvido, junto com vários gritos de clientes e funcionários, incluindo o meu. O cara babaca foi atingido e morto bem na nossa frente. Me abaixei rapidamente em baixo do balcão tremendo de medo, o que estava acontecendo!?
- Muio bem pessoal, mãos ao alto, cabeça baixa!- Um homem gritou.- Eu disse mãos ao alto cabeça baixa!
- Anda meu irmão eu vim fazer uma retirada!- O mesmo homem falou, consegui ver ele levando um funcionário até o chão. Tentei controlar minha respiração para que eles não soubessem que eu estava ali.
