🏡 Vizinho parte 7 || Imagine Coringa 🏡

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Analisei mais uma vez as marcas roxas na minha pele, elas eram minhas consequências da minha noite anterior. E que noite. Só de pensar nos lábios de Jack nos meus, e suas acaricias, vinha milhares e milhares de arrepios em meu corpo.

Tentei passar maquiagem por cima delas, mas como eu não uso muita coisa no meu rosto, não achei nenhum corretivo ou coisa parecida que me ajudasse. O jeito foi pegar um cachecol e me enrolar com ele, sorte minha que era inverno.

Desci as escadas até a cozinha, aonde minha mãe estava tomando seu café da manhã. Rezei para ela não me perguntar sobre ontem.

- Dormiu bem?- Perguntou.

- Sim.- Sentei na mesa.- Pode me passar o pão?

Ela empurrou o prato com os pães. Ela começou a me olhar estranho, na sabia o que esse olhar queria dizer.

- Pra onde você foi ontem?- Perguntou. Engoli a seco.

- Do que a senhora tá falando? Eu não fui pra nenhum lugar ontem.- Tentei mentir.

- S/N S/S, não minta para mim.- Me olhou seria.-  Já basta eu de mentirosa nessa casa.

- Tá bom! Eu fui pra casa do vizinho,- Joguei tudo pra fora.- satisfeita?

- Você foi pra casa do Jack ontem?- Me olhou confusa.- Não era você que não gostava dele?

- É...Mas eu mudei de ideia.- Falei.- Conheci ele melhor.

Ela soltou os talheres, soltando um grande barulho na cozinha. Ela me olhou assustada, e eu olhei pra ela da mesma forma.

- Espera aí, vocês transaram!?- Perguntou.

- O que!? Não!- Gritei tentando tirar esse pensamento da minha mente.- Na verdade, mais ou menos mas...Ai o que eu tô dizendo?

Fechei meus olhos morrendo de vergonha. Tentei organizar meus pensamentos.

- Como assim " Mais ou menos"?- Perguntou.

- Nós nos beijamos, tá bom? Ia rolar uma coisa a mais, só que...Eu não deixei.- Admiti.- Eu ainda desconfio dele.

- Ah S/N, para de se fazer de cu doce! Já se fazem 10 anos que você não transa com alguém minha filha.- Me reeprendeu.

- Isso é coisa pessoal mãe! Não se intromete na minha vida sexual!- Me levantei da cadeira e peguei minhas coisas, indo em direção da porta.- Tchau!

Fechei ela com força. Respirei fundo, por que eu tinha acabado de gritar com a minha mãe por um motivo tão besta? No fim, ela está certa.

Andei até meu carro estacionado em frente a minha casa.

- Bom dia!- Ouvi Jack gritar de sua varanda, ele estava sentado em uma cadeira de balanço.

Lancei um olhar nada agradável a ele e entrei no meu carro, indo embora dali o mais rápido possível.

••••••••

- Vai demorar quantos dias para que tudo esteja pronto?- Pergunto para um funcionário, enquanto vejo alguns trabalhadores colocarem o vidro na porta de entrada.

- Algumas semanas.- Falou.- Até lá, devemos trabalhar em dobro.

Respiro cansada.

- O chefe melhorou?- Perguntei.

- Ele não é mais o chefe.- Falou.- Mas ele tá bem.

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