A chuva cai sem parar
Sobre ela não consigo parar de falar
Esperando que alguém venha me ajudar
Você veio apenas para me machucar
É irresponsável não assumir este dano
É covarde cobrir tudo com o pano
Porém covarde todos somos
E por mais que passe os anos
A poça d'água formada ainda estará lá
Formando lembranças que me trazem para cá
Não sei se isto é bom
Não em que tempo se encontra meu dom
De andar sobre passado,futuro e presente
E em todos me encontrar ausente
Preso em uma solidão apática
Seguindo uma tristeza fanática
Adorando uma deusa inexistente
Que em meu terreno plantou uma semente
Da mórbida dúvida
Se tudo não passa de uma felicidade lúdica.
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Memórias inexistentes
PuisiEscrito em 2018, este é um livro de poemas escritos não apenas em um processo catarse, mas também em contínuo esforço para esquecer alguém especial. Por ser escrito por um adolescente, o livro é recheado de um romantismo mecânico e repetitivo, exist...