Do que adianta andar pelo mundo
Sem você como meu fundo
Preferia estar atado à uma sisterna
Ao invés de não ter como minha lanternaAgora tudo é um prato de solidão
Refogado na eterna escuridão
O vazio que meu peito abriga
É apenas um cego esperando que você diga
O caminho certo no mapa errado
Para que possa se sentir uma vez amadoAcostumo o meu eu a ser odiado
Antes isso que adorado
Por todos e ninguém
Pois sem você eu sou um ninguémSer sem você é complicado
Pois minha existência é dependência
Da sua alma e essênciaQueria optar em independência ou morte
Mas não posso optar nem por azar ou sorteMeu livre-arbítrio é uma piada
Esperando para ser contada
Para todas as leis da minha amada
Que afirmam que você não é mais minha enamoradaComo posso citar canções de liberdade
Se estou aprisionado pela saudade
E nesse saudosismo
Vivo vagando entre a ilusão e o pessimismo
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Memórias inexistentes
PuisiEscrito em 2018, este é um livro de poemas escritos não apenas em um processo catarse, mas também em contínuo esforço para esquecer alguém especial. Por ser escrito por um adolescente, o livro é recheado de um romantismo mecânico e repetitivo, exist...