Ela ainda baila em minha mente
Cantarolando timidamente
Sobre uma velha ave
Que hoje não cabe
Na gaiola do meu coraçãoE nos tormentos dos meus pesadelos
Ainda sinto a cor dos seus cabelos
Pairando sob a límpida luz do luar
Exalando perfume no ar
Que se torna gradualmente veneno
No qual me matar por dentroAinda sinto seus abraços
Tão caros e apertados
Preciosos em si
Nunca mais os terei pra mimE nesse meu eterno egoísmo
Esgoto todo o meu determinismo
E me contento com aindas
Pois não há mais emanações advindas
De seus afetos
Não mais pertosPor isso ainda choro
Ainda coro
Ainda mato
Ainda nado
Ainda
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Memórias inexistentes
PoetryEscrito em 2018, este é um livro de poemas escritos não apenas em um processo catarse, mas também em contínuo esforço para esquecer alguém especial. Por ser escrito por um adolescente, o livro é recheado de um romantismo mecânico e repetitivo, exist...