Em meu exílio
Sinto que vivo em um asilo
Os dias passam lentamente
Com a morte afetando minha mente
Morte causada por amor
Motivo pelo qual vivo atribuindo minha dorNão sei mais o que é noite
Não sei mais o que é dia
Sua ida marcada na minha mente como um açoite
Seu rosto triste era tudo o que eu viaAssisti seu espectro passar por mim
Mudei meu olhar e percebi meu fim
Sozinho em um sonho horrendo
Você me olhava morrendo
Do alto de uma montanha
Você apenas observava minha façanha
Parecia solitária
Porém não o bastante para ser solidáriaFinalmente aprendeu
Bondade é um veneno
Que corrói tudo o que é seu
E tudo o que é infinito e plenoAgora meu eu
Sem para onde correr
Arrastado por um tormento só meu
Só me resta morrer
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Memórias inexistentes
PuisiEscrito em 2018, este é um livro de poemas escritos não apenas em um processo catarse, mas também em contínuo esforço para esquecer alguém especial. Por ser escrito por um adolescente, o livro é recheado de um romantismo mecânico e repetitivo, exist...