Em uma vida de meio caminho andado
Lamento diariamente
Por não me sentir amadoEscrever parece ajudar
Mas isso não me impede de te odiar
Ou de viver um eterno amor
Com a sua falta calor
Que me deixou congelando
Em memórias que estavam me afundandoPosso dizer com dor:Afundei
Porém não posso dizer com júbilo que acordei
Ou que detestei
O lugar onde por ti choreiCom um coração de porcelana quebrado
Toda a plateia deve ter me odiado
Pois quem amaria um palhaço
Que destoa a cada passoPor vias dúvidosas ando de forma insensível
É como se eu fosse invisível
Nessa triste esfera
Colocada no modo de esperaEsperando sobreviver a mais um dia
Assim como espero sua misericórdia
A cada hora que se passa
Esperando que sentimentos contrários nasça
Sentimentos de bondade
Sentimentos que expressam liberdade
Acima de tudo
Sentimentos bons em relação ao futuroPreso na ansiedade
Suplico a tua piedade
E sem calamidade
Reprimo a minha maldadeNão que eu seja sua propriedade
Mas sem sua amizade
Eu não passo de uma terra sem função social
Vivendo em pensamentos pautados no malRetomando a idea de odiador e odiado
Não passo de um mal-amado
Rabiscando palavras sem alma
Em um livro sem espaço para calma
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Memórias inexistentes
PoesíaEscrito em 2018, este é um livro de poemas escritos não apenas em um processo catarse, mas também em contínuo esforço para esquecer alguém especial. Por ser escrito por um adolescente, o livro é recheado de um romantismo mecânico e repetitivo, exist...