Antes, meu coração
Em pedaços
Se lavou e melhorou
Com suas próprias lágrimas.
Mas ele secou
E os machucados...
Mais uma vez...
Tomaram de conta.
Agora meu peito, está aberto
Machucado e sangrando
Há sangue por todo lado
Banhando meu corpo e os espaços ao redor.
As lágrimas não aparecem para me curar
Um sorriso não parece querer em meu rosto despontar
Braços não aparecem para me segurar
Minhas pernas não mais me aguetam.
Meu peito está aberto
Sangrando
Para fora e por dentro
Tendo uma hemorragia interna.
Vamos! Arranque de vez!
Do peito em carne viva...
O meu coração
Faça-o morrer... Mais uma vez.
Meu corpo
Há de se fechar
Quando mais uma vez
Estiver estirado no chão.
E outro coração
Há de nascer
Para chorar e sofrer
E depois de novo morrer.
Então, arranque de vez!
Se for rápido não vai doer!
Eu mereço...
Deixo que me machuquem.
Os bonzinhos
São a chacota do mundo,
Deixo que me torturem
Mas não devia deixar.
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O dia em que me perdi e outras neuras. (poemas)
ŞiirCompilação de poemas de minha autoria, que tratam sobre coisas que nos revoltam ou fatos recorrentes do dia à dia, em minha percepção. Coisinhas que precisam ser ditas e escritas, colocadas para fora, sejam elas boas ou ruins. Você irá se identifica...
