Desfastio

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- O que quero de você , Avery , é simples . O que tem dentro do envelope que entregou a Riddle ?

O sonserino se remexeu  na cadeira com raiva , ele estava furioso ! ter sido drogado e impotente o deixou desesperado . Por não saber do que pode acontecer nesse "encontro " entre mim e Tom preferi  me antecipar sobre qualquer possível ataque ou emboscada afinal estamos falando de Lord Voldemort .

Ri debochando da feiçao de raiva e desespero de Avery , o fato dele ser tão influenciável o torna mais fútil que qualquer Lufano  ou Grifinório por ai , me pergunto como ele veio parar na Sonserina .

Naquele mesmo dia , horas antes...

Eu estava pensando em uma forma de algo que garanta a minha segurança , não sou desse tempo e mesmo que me encaixe bem e as pessoas aqui não façam idéia ainda assim corro o risco de descobrirem a verdade .

Dumbleodore não teve nenhum progresso com o vira-tempo , isso torna tudo mais complicado e ao mesmo tempo bom , posso continuar usando a minha estadia aqui para desvendar mais segredos dele .

Repassando tudo que já vivi neste século lembrei de algo trivial porém  com extrema importância agora , o envelope de Tom .
Aquele objeto deveria conter algo valioso para ser pedido pelo próprio  Lord , se eu me apossasse dele teria algo secreto de Riddle e uma vantagem sobre possíveis ameaças .

-Brilhante Amélia !-Sorri orgulhosa- preciso saber exatamente o que tem dentro daquele envelope .

Perto do salgueiro  lutador avistei minha vítima , Avery estava lendo um clássico de Shakespeare . Caminhei com o argumento de querer fazer amizades já que só  falava com Prince , nós sonserinos  temos uma certa "lealdade" uns com os outros mas não passa nada além de interesse .

- "O destino embaralha as cartas, mas somos nós que jogamos"...realmente é uma bela metáfora .

O garoto antes concentrado agora me encarava atordoado , aparentemente ninguém deve ter lido alguma obra do autor ou simplesmente não reconheceu pôr que Avery parece nunca ter sido flagrado.....bom até agora .

-  fique tranquilo . Não direi a ninguém que você se interessa por clássicos trouxas .

Ele suspira aliviado e pergunta : - o que faz aqui Srta Volkov ? desde que chegou não a vi sair do castelo , ainda mais para fora dos portões . Há algo acontecendo ?

- eu s-só...queria fazer amizade -sorri numa falsa vergonha . - Já que estou quebrando regras , queria saber se aceita dividir esta garrafa de hidromel enquanto você recita alguns versos ?

Ele me fita analisando se há  perigo e depois de dois minutos acena em aprovação . Conjurei  duas taças e o liquido foi derramado .
Passamos um bom tempo ali só  aproveitando o momento , esquecendo da magia , do preconceito , das certezas e inseguranças , do mal .
Até senti uma pontada de remorso pelo o que ia fazer mas passou , eu não bebi o liquido e o garoto estava distraído o suficiente para não notar , já ele se encontrava com a taça vazia .

O grande sino foi tocado anunciando o almoço , nos levantamos e caminhamos de volta , prometemos repetir o momento já  que Avery apreciou muito minha companhia .

Durante a refeição me comuniquei com olhares para Nott , compreendendo ele se retirou 10 minutos antes e como esperado Avery também se retirou e a este momento já foi "abordado" por Theo.

Agora , Sala Precisa

Eu e Nott aguardávamos o garoto acorda para finalmente começarmos .

the Slytherin EmeraldOnde histórias criam vida. Descubra agora