vinte e um

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                              Dakota Johnson

Tinha passado uma semana desde que Jamie tinha feito o pedido de casamento, desde então tenho consultado alguns lugares para fazer a festa, alguns vestidos algumas coisas que sei que será extremamente legais.
Depois que passei o dia vendo alguns lugares eu resolvi fazer uma surpresa para Jamie, fui até o hospital onde ele estava trabalhando e fiquei esperando na lanchonete, ele saiu acompanhado de uma moça loira muito bonita...
Assim que me viu abriu um sorriso do tamanho do mundo, que lindo.
- O que está fazendo aqui amor? - Ele me dá um selinho.
- Você deve estar cansado do plantão então resolvi vir te buscar.
- Que linda, obrigado... Layla essa é a Dakota minha noiva. - Ele me apresenta e ela dá um sorriso que na hora eu percebo que é extremamente forçado.
- Oi Dakota, prazer. - Ela fala sem muito entusiasmo e eu como sou o deboche em pessoa apenas dei um sorrisinho.
- Vamos amor? - Falo e Jamie concorda dando apenas um tchauzinho pra ela com a mão.

Entramos no carro e ele me olha debochado.
- O que foi que você está me olhando assim?
- Que cara foi aquela?
- Que cara?
- Pra Layla.
- Nome de cachorra não? - Falo e ele engasga começando a rir sem parar, fico olhando pra ele tentando ficar seria mas não aguento e começo a rir também.
- Você é uma pessoa muito malvada.
- Ela tem cara de cachorra e a culpa é minha? Por favor né. - Falo e ele continua rindo balançando a cabeça negativamente.

Chegamos em casa, vovó estava lá e então ficou horas e horas falando na nossa cabeça o quanto estava feliz em estar viva e poder ver eu casando, que era o sonho dela e que ela ficaria em paz por saber que eu estava casando com uma pessoa como ele, e Jamie com a maior paciência do mundo ficou horas conversando com ela.
- Eu queria morar numa casa, mas ela não quer de jeito nenhum. - Ele fala e minha mãe ri.
- Ela nunca gostou de morar em casa.
- Viu amor, você tem que atender os desejos da sua noiva e futura esposa.
- DESEJO? AÍ MEU DEUS NÃO DIZ QUE VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA. - Minha avó grita e eu grito junto.
- QUE? NÃO CLARO QUE NÃO!
- Aí eu queria um netinho. - Minha mãe fala sorrindo e Jamie ri.
- Eu também queria, mas a menina aqui é difícil.
- Eu só quero fazer as coisas certas, vamos casar, vamos ter uma estabilidade e vamos ter um filho tudo no momento certinho, relaxem. - Falo e elas concordam, Jamie me dá um selinho.

Deixamos a vovó em casa e fomos para o apartamento de Jamie.
- Eu pensei que poderíamos ficar aqui. - Ele fala e eu sorrio, o apartamento dele era lindo.
- Por mim tudo bem.
- Mas, eu acho que poderíamos comprar algo novo e nosso sabe? E um pouco maior pois quero ter bastante bebês correndo pela a casa.
- O que você achar melhor pra mim tudo bem.
- Vou ver amanhã com alguma imobiliária pra colocar o apartamento a venda, assim compramos o outro avisa mais fácil. - Ele fala e eu sorrio lhe dando um selinho demorado.

Como o meu carro estava em casa, deixei Jamie no trabalho e fiquei com o carro dele pra ir até o meu, desde os dias de folga por conta de tudo que aconteceu eu não tinha voltado lá, e sinceramente eu não tinha um pingo de vontade de voltar, aquele lugar me dava certa sensação ruim por conta de tudo que tinha passado, não era uma coisa boa.
Parei o carro no estacionamento, e assim que desci do carro sinto meu corpo ser colado no mesmo.
- Que isso? - Falo tomando um susto ao ver que quem estava fazendo isso era a razão de meus pesadelos.
- Eu sabia que você voltaria hoje, só queria te fazer uma visita, você destruiu boa parte da minha vida, e agora está nesse estacionamento sem ninguém pra te salvar, eu poderia destruir a sua.
- Me solta ou eu vou gritar.
- Sua vagabunda, você é uma porra de uma vagabunda gostosa, e o babaca do seu namorado não deve dar conta de tudo que tem aí não, olha isso. - Ele fala olhando para meu corpo, eu fiquei extremamente incomodada com tudo aquilo, então em questão de segundos eu dou um chute no meio de suas pernas, fazendo ele cair gritando.
- Sua vadia.
- Que isso? O que está acontecendo? - Eu não sei quem gritou, mas só sei que em questão de minutos tinha uma aglomeração monstra em volta de nós, o filha da puta estava sendo segurado pelo os dois seguranças do prédio.
As pessoas falavam comigo mas eu simplesmente não conseguia responder, eu apenas entrei no carro e comecei a dirigir sem rumo, eu chorava e tremia, eu nem percebi mas já tinha parado no estacionamento do hospital onde Jamie trabalhava.
Desci do carro tremendo, e tentando controlar meu choro, senti minhas pernas ficarem fracas, olhei pra frente e vi Layla vindo em minha direção.
- Me ajuda. - Falo segurando em sua mão, ela solta sua mão da minha.
- Por que eu faria isso?
- PORQUE VOCÊ É MÉDICA PORRA. - Falo chorando mais ainda, e perdendo totalmente as forças da perna e caindo no chão.
Ela fica apenas olhando pra mim sem fazer nada, eu pensei em gritar e dizer um monte mas eu ainda estava em estado de choque, o segurança veio correndo em minha direção com uma cadeira de rodas, e foi aí que a falsa me ajudou a levantar e me colocou na cadeira, veio dois médicos e me levaram pra dentro, olhei pra trás e vi ela entrando no carro, essa vadia vai pagar.
- É a noiva do Jamie. - Alguém diz.
- A barriga dela está sangrando.
- Você tomou alguma facada?
- Eu não senti. - Falo chorando mais ainda.
- Ela está em choque, ela não está sentindo nada.
- O que? Eu não ia sentir uma faca me rasgando?
- Não foi uma facada, ela cortou quando caiu no chão. - Outra pessoa fala.
Aquele monte de vozes me confundiam, eu queria gritar e sair correndo, eu perdi totalmente meus sentidos.

Um draminha pq fic sem drama não é fic.
Comentem amores, e até a próxima ❤️

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