Sexo

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Apenas assistia, com um cigarro a mão, elas se beijando;
Na mesinha, ao lado da cadeira em que estava, o uísque derretia o gelo dentro do copo.
A pouca luz do quarto tornava a cena provocante para aquele que a observasse.
A garota ruiva tinha o comando da morena à sua frente, as duas igualmente belas,
Suas mãos transitando pelos seios fartos da garota, enquanto elas se beijavam lentamente.
Chupões eram depositados nos pescoços.
A ruiva, agora sobre sua submissa, rebolava sobre a intimidade de sua parceira provocando-a,
A morena acariciava o corpo da jovem que agora chupava seus seios, vezes ou outras mordiscando ou apertando os mamilos.
Pus-me no meio delas, ainda de roupas íntimas.
A ruiva passava sua língua pelo meu pescoço enquanto a morena me beijava,
Minhas mãos tocando a intimidade molhada de cada uma,
Ora encostando em seus clitóris,
Outrora roçando os dedos sob sua vagina, ameaçado penetrá-las.
A ruiva agora estava deitada frente à mim, sua pernas abertas em minha direção enquanto chupava a morena que estava ajoelhada sobre sua cabeça.
Os gemidos ecoavam no quarto e iam em direção à sala.
Minha língua vasculhava todas as partes que causavam prazer e a garota se contorcia e enrijecia.
Sua vagina pedia o toque, assim como seu olhar, então o fiz.
Dois.
Três.
Intercalando entre movimentos fortes, rápidos, leves e devagar.
Após o alivio dela, a morena se dispôs a minha frente.
Seus dedos tocavam a si mesma, aquela cena me causava arrepios, beijei-a e coloquei minha mão sobre a sua, ainda deixando que se tocasse. Sua intimidade estava mais que úmida, era excitante;
Me lambuzei e arranquei gemidos fortes.
Minhas costas sangravam onde suas unhas haviam passado,
A demonstração perfeita da liberação de um prazer que estava preso. Penetrei-a,
Ela se ajoelhou à frente e a penetrei. Seus dedos roçando por cima da peça de roupa que ainda estava em mim, apenas a afastei daquela parte, já me era prazer o suficiente a ver gozar em meus dedos e soltar o arfado quase preso.
Depois de algumas horas de diversão elas dormiram.
Fui até o banheiro e acendi outro cigarro,
Queimei minha cintura com ele, e repetir por três vezes em locais diferentes.
Alguns minutos longe dos olhares e na pele apareceram algumas marcas.
Marcas estas secretas, acoplada em lugares pouco visíveis.
Ninguém as notariam, somente eu. Nas coxas se viam alguns riscos, que soavam como um apelo para enfrentar os dias, advindos do desespero.
Vesti a roupas, traguei o cigarro, encarei o reflexo por alguns segundos e me dirigi de volta ao quarto.
A vista pela janela era a mesma de sempre a esta hora.
Somente as luzes da rua ligadas, esta vazia, sem nenhum movimento.
Era pouco mais de três da madrugada, os que estavam acordados se encontravam nas festas no centro da cidade.
Acendi outro hollywood e abri uma garrafa de Stella, voltando a fixar o olhar para rua vazia.
O apartamento parecia vazio também, ali no alto, mesmo que com a presença daquelas duas garotas, que agora dormiam profundamente.
Nem mesmo o sexo preenchia o vácuo no peito e ao meu redor.
Voltei o olhar para as garotas na cama e pensei em quantas outras já haviam passado por ali, muitas outras.
Cada qual com seu jeito, todas igualmente lindas e inteligentes, entretanto nenhuma especial.
Os corpos que satisfaziam os prazeres sexuais não tinham sua assinatura.
As mãos delas não penetravam meu corpo, não me arrancavam arrepios, tão pouco suspiros.
Seus corpos eram meus acessórios, nada mais, e elas não se importavam. O interesse se baseava apenas em sexo.
A fumaça e o álcool não deixavam que eu me esquecesse de você.

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