As borboletas no estômago se dissolviam em um tsuname de náuseas, frio e inquietação.
Eu a imaginava: com seu sorriso alegre, os cabelos soltos (que hora ou outras eram acariciados por a mesma) e suas roupas que destacavam o corpo, perfeito e sexy, propriamente projetado.
Queria estar com ela naquela noite, mal havia beliscado algo verdadeiramente útil para comer.
A mente tomava por foco sua silhueta, mesmo que imperfeita em certos traços.
O frio aumentava, e junto com ele o medo.
Olhava a tela do celular à espera de uma mensagem ou um toque silencioso da tua ligação, esperas em vão.
Partes de mim diziam que era tolice crer na tua recíproca, outras já, afirmavam que valeria a pena seguir os passos.
Eu ainda não sabia, e o momento estruturava incertezas.
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DEVANEIOS
PoetryA releitura do mundo de ponta cabeça. Talvez até a leitura de um mundo diferente habitado em uma humana perdida.