Preocupação intensa, excessiva e persistente.
Medo de situações cotidianas.
Sintomas recorrentes, porém, ignorados.
Disfarçados pela taxação de "Frescura".
Insegurança parece ser pré-requisito.
Olhamo-nos frente ao espelho e o receio dos julgamentos cala.
Cabeça sempre cheia,
Imaginação do irreal, que produz o fracasso do presente.
Insistente no que faz, consome, afasta.
Exposições diárias a grandes doses desse veneno faz imperceptível o mal causado.
Conversas aleatórias não prendem o cérebro acelerado que pouco dorme e muito trabalha.
Relações não florecem ou acontecem fora do mundo idealizado pelo indivíduo real.
Coração a mil, pele fria, suor.
Mais uma crise nesta madrugada.
OMS conta 9,3% de casos, maior taxa do mundo,
Um mal vizinho, acontece com seu vizinho.
Pontapé inicial da depressão.
Incidente não acidental quando velamos o notável.OBS: A ansiedade é uma doença que está mais perto do que longe, muitos procuram ignorar, outros dizem ser frescura ou mimimi, fragilizando ainda mais o indivíduo que sofre com a companhia dessa amiga nada amigável. Não seja mais um que ignora o apelo. Não deixe que essa doença se transforme em outra. Pior que conviver a ansiedade é ter que suportar a depressão.
*A idealização do relacionamento muitas vezes é negativo
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DEVANEIOS
PoetryA releitura do mundo de ponta cabeça. Talvez até a leitura de um mundo diferente habitado em uma humana perdida.