•Capítulo 11

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Jason's P

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Jason's P.O.V~

Fazia um tempo que eu não conversava com Melissa e isso era incomum. Nos últimos dias, estávamos apenas trocando mensagens de texto e passando o intervalo juntos, mas quando nos despedíamos na saída do colégio, ficava por isso mesmo até o fim do dia.

O que fez eu começar a estranhar e a me preocupar que esteja acontecendo algo. Mas ela me contaria, não é? Afinal, somos melhores amigos.

A verdade é que Melissa estava diferente desde que esse assassino apareceu na cidade e desde que o Theo acabou o namoro deles. Eu sentia como se a minha amiga estivesse perdida por causa disso, o Theo era tudo pra ela, além de mim. E agora sem ele, ela parecia estar sem rumo. Mas algo me dizia que o motivo da sua distância não era apenas esse, tinha algo a mais e eu precisava descobrir.

Meus pensamentos foram interrompidos pelo toque do sinal que indicava que faltava pouco tempo para a primeira aula começar. Peguei meus livros e coloquei em minha bolsa enquanto respondia uma mensagem do meu pai.

Ele havia me avisado que hoje teríamos um daqueles jantares que ele sempre faz com famílias importantes da cidade. E eu realmente espero que seja com a família de Melissa, como muitas vezes foi. Tudo o que eu queria era conversar com a minha melhor amiga e ajudá-la com o que quer que esteja acontecendo em sua vida além dos problemas pós término com o Theo.

Fechei meu armário ainda focado na tela do meu celular, e assim que comecei a andar, senti meu corpo se chocar com outro, derrubando o meu celular no chão com a tela virada para baixo.

"NÃO!" Pensei desesperado e peguei meu celular do chão imediatamente virando a tela para mim.

Que estava toda rachada. Não só a película de vidro, como também a própria tela.

Resmunguei e baguncei os meus cabelos. Meu celular era praticamente novinho!

–Meu deus! Me desculpe! -Uma voz masculina falou

Olhei em direção ao indivíduo ainda apreensivo com o acontecido e vi um rapaz relativamente baixo, com os cabelos castanhos claro, feição meiga, olhos pequenos da mesma cor dos cabelos e um olhar tímido, porém desesperado.

–Relaxa, está tudo bem -Falei na intenção de tranquilizá-lo

–Eu sou um desastre, sinto muito! E eu pago o conserto do seu celular, quanto você quer?? Eu pago! -Ele tirou uma carteira da bolsa muito nervoso e começou a pegar várias notas

–Não! Não precisa disso! -Falei rápido

–Você só está falando isso para ser educado, mas eu faço questão! -Ele tirou mais notas

–É sério! Não precisa! -Fechei a carteira do menino ainda nas mãos do mesmo –Eu estava distraído olhando pro meu celular e não te vi. Nós nos esbarramos e ele caiu no chão causando esse desastre, e isso acontece. Tá tudo bem -Sorri fraco

Grave Hillside -The Liar Hunt Onde histórias criam vida. Descubra agora