Ela o viu pela primeira vez como um rei, ele virou o rosto por segundos, e foi nesses segundos que May se perdeu na beleza fria e mortal ela não sabia quem ele era mas sabia que aquele homem era alguém poderoso.
May é uma jovem que tinha um sonho...
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Eu abri meus olhos sentindo os primeiros raios de sol esquentam minha perna que estava para fora do lençol que cobria minha nudez, pisquei algumas vezes repetidamente até que meu cérebro pareceu voltar a funcionar, eu me sentia mole, meio sonolenta mas não demorou para a realidade surgir no meu cérebro como um soco, eu me apoiei em meus cotovelos e olhei ao redor do quarto vazio, o lado da cama estava vazio e não havia barulho a minha volta, eu me sentei fazendo uma careta quando sente meu meio doer levemente, eu estava completamente nua e a leve dor entre minhas pernas era apenas mais uma das provas que eu tinha de que sim, eu havia passado a noite com um cara gostoso que me comeu em tantos ângulos que eu me sentia quase a mulher elástica.
Eu mordi o canto do lábio e me joguei novamente na cama, como eu já havia previsto meu cérebro parecia processar cada ação minha noite passada e como também já previa não veio o arrependimento, como poderia? Dominic foi tudo bruto mas ao mesmo tempo atencioso, foi exigente mas ao mesmo tempo respeitoso com os momentos em que meu corpo pedia uma pausa, e mesmo agora com ele fora da cama não tinha em mim uma parte sequer que tivesse se arrependido.
Eu não havia criado fantasias onde eu acordava com ele em meus braços, eu estava ciente que seria apenas uma noite regada de sexo e um de nós iriamos embora aproveitando que o outro ainda dormia, eu só tive o azar de dormir mais do que eu deveria, e falando em ficar aqui mais tempo do que eu deveria, eu á deveria ter saído dessa cama e ido para minha realidade. Joguei meus pés para o lado de fora da cama e me enrolei no lençol de cetim, meus olhos encararam todo o quarto e dei um sorriso, quando ia me afastar notei sobre a mesinha de lado um pequeno bilhete:
" Tem uma muda de roupas novas no banheiro e um café da manhã, meu motorista irá levá-la para onde quiser. D.S!
Eu peguei o pequeno cartão e sorri, eu fiquei encarando com um sorriso besta nos lábios até me dar conta que estava parecendo uma adolescente apaixonada, porra, o quão carente eu realmente sou? Deixando o bilhete e aquela sensação quentinha no meu peito de lado andei até o banheiro vendo a muda sobre a pia, tomei meu banho sentindo o prazer que era poder tomar um simples banho ser ter que me preocupar o quanto de água eu usaria ou se água quente roubaria toda a minha luz, usei alguns cremes deixando minha pele macia o que de fato me fez rir, Ele havia escolhido uma calça pantalona de alfaiataria bege com uma blusa lisa um salto baixo.
Parte de mim ainda estava nas nuvens quando me sentei para tomar café, meus olho se dirigiam para o divã para depois o puff e o painel que era uma das visões mais belas que já havia visto, quando voltei encarar meu prato com panquecas e croissants soube que nunca me esqueceria essa noite, depois que terminei de comer guardei o que restou e lavei o que sujei antes de descer, passei os dedos entre meus fios soltos e bate com a ponta do salto no chão do elevador, era hora de voltar para minha realidade, onde eu precisava de um novo emprego e precisava arrumar um jeito urgente de voltar as buscas por minha mãe.
Quando desci no saguão eu me despedi do que seria minha única noite regada de prazer e de uma vida que não me pertencia, quando sai o movimento de Londres já estava a todo vapor, pessoas de terno passavam por mim em seus celulares e somente aqui eu me permitir desligar minha mente da nuvem que estava um homem de terno se afastou de uma SUV preta e se aproximou com um sorriso gentil:
