Capítulo 13

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O último disparo foi dado por mim, o carro parou alguns metros do meu, podia ouvir a respiração ruidosa de Greta enquanto meu sangue parecia ferver dentro das minhas veias, o calibre da arma que sustentava em minhas mãos estava quente mas não me i...

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O último disparo foi dado por mim, o carro parou alguns metros do meu, podia ouvir a respiração ruidosa de Greta enquanto meu sangue parecia ferver dentro das minhas veias, o calibre da arma que sustentava em minhas mãos estava quente mas não me importei quando joguei ela no chão do carro deixando que meus homens lidarem com os outros dois carros que estavam nos perseguindo, abaixei meu rosto vendo May desacordada em meu colo, prende minha respiração por alguns segundos vendo ela ali com olhos fechados e corpo mole, se não fosse pela respiração calma e constante com certeza daria para dizer que ela estava morta:

— E... ela está bem? — A voz de amiga soou no carro fazendo todo o barulho ao meu rodos parecer voltar a existir, meus olhos que ainda se mantinham nela focaram nas mãos com leve cortes dos vidros que havia quebrado:

— Sim, só está desmaiada! — Olhei ao redor vendo meus homens cercaram a rua deserta e os outros dois carros serem rodeado e começarem o trabalho de achar alguém vivo, fechei os olhos pensando em como essa noite poderia ter terminado em um banho de sangue:

— Você tem que contar a verdade para ela! — Olhei para trás, porra de garota insuportavel, ela estava me enchendo o saco desde que cheguei e só não tinha dado uma boa lição nela devido a sua amizade com May:

— O que eu devo ou não, isso não é da sua conta! — Responde com meu tom autoritário ela iria me responder mas Harvey foi inteligente e pediu que ela cala-se, passou menos de dois segundos quando Viktor parou ao meu lado puxando a porta destruída já que em todo momento da perseguição e da troca coloquei o meu lado em evidência:

— Mas que porra aconteceu aqui? — Foi sua pergunta assim que abriu a porta e quando seus olhos pousaram nela sua boca se abriu e fechou algumas vezes antes dele emitir uma unica palavra: Porra.

A noite estava fria e meu sangue ainda corria quente em minhas veias, com cuidado peguei o corpo de May e levei até outro carro deixando ela sentada, seu rosto estava pálido enfatizando seus lábios vermelhos tão tentadores mas que não deveriam entrar em minha mente, por mais cabeça dura que eu fosse sabia que isso era o fim para essa aventura que particularmente eu estava gostando demais, estar com May era como estar em um bar tendo do melhor uísque disponível, era como esquecer todas as merdas que eu estava atolado no último mês, era viciante, como se cada dose daquele corpo, daquela voz e risada não fosse o suficiente para aplacar meu desejo por ela:

— Leve ela para minha casa...:

— Não a cobertura?

— Não, leve ela para a mansão, deixei ela no quarto vou mandar o médico ir até lá para tratar os machucados da mãos dela e quando ela acorda mandem que leve comida mas não deixe ela sair do quarto ou ir embora até eu voltar!

Assim que o carro partiu tentei tirar May da minha cabeça e o rosnar da fera dentro de mim que repetia que ela era minha a ideia de perdê-la estava fora de cogitação, calei essa voz dentro de mim focando na cena, ao todo havia sido três carros na emboscada:

Dominic - Livro 01/Trilogia SavageOnde histórias criam vida. Descubra agora