Capítulo 07

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Dei dois toques na tela do tablet ainda vendo May deitada de costas o lenço cobria apenas sua bunda generosa , infelizmente eu tinha que lidar com um novo carregamento em Sarrat o que me privou de um bom sexo pela manhã, e talvez mais algumas roda...

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Dei dois toques na tela do tablet ainda vendo May deitada de costas o lenço cobria apenas sua bunda generosa , infelizmente eu tinha que lidar com um novo carregamento em Sarrat o que me privou de um bom sexo pela manhã, e talvez mais algumas rodadas que com certeza meu cerebro e meu pau agradeceriam por sentir mais daquela buceta deliciosa, move meus ombros e mantive meu olhar compenetrado na tela por mais alguns segundos, eu não era a porra de um stalker mas a ruiva parecia ter a porra de um imã que mantinha minha atenção e me fazia questionar se eu não deveria mante-la presa em minha cobertura:

— A noite foi boa! — Leon falou do banco da frente me olhando pelo retrovisor, meu lábio esticou levemente e naquele momento decide desligar a tela, eu não tinha pressa, já que com certeza May voltaria para minha cama:

— Talvez! — Leon me olhou por alguns segundos mas não insistiu no assunto, não pelos próximos dez minutos quando ele inspirou e olhou novamente para mim: O que foi Leon?

— Ainda tenho duvidas sobre esse acordo entre você e Daniel, eu sei que Whitechapel é um bom lugar para nossas movimentações, mas ainda assim, casar você com aquela mulher! — Leon era meu conselheiro e talvez o homem mais inteligente que conhece, não era atoa que ele era responsável por pelo menos a metade das nossa transações no exterior nesse lado do planeta, e poucas vezes o vê hesitar em me dar qualquer tipo de conselho e o vendo tentar achar uma desculpa para questionar meu casamento me fez rir:

— Minha mãe andou te ligando? — Questionei, Leon bufou e acenou eu sabia, desde que contei a ela sobre isso Marta foi incisiva que não me daria sua benção e tive que aguentar ligações por meses tentando me convencer que era uma burrice.

Marta era uma mulher comum quando conheceu meu pai, ela não cresceu em nosso meio e como ela sempre diz, ela caiu nessa vida de paraquedas e teve que lidar com todas as suas obrigações e com a nossa vida no lado de fora da lei para se manter ao lado do meu pai, minha mãe se moldou e aceitou cada traço que nos definia, todo o sangue que deveríamos derramar o rastro de sangue que deixávamos por onde passamos, Marta aceitou, meu pai sempre disse que não foi um período fácil e certa vez assumiu que caso nossa mãe não tivesse suportado sua nova vida ele teria deixado sua vida. Mas ainda assim, minha mãe ainda criava expectativas sobre um dia casarmos por amor.

Esse era um sentimento regrado dentro de mim, eu amava minha família e daria minha vida pelas deles, mas isso era o máximo que eu poderia oferecer. Eu sabia o meio em que eu vivia, sabia que tinha inimigos em todos os lados que a pena esperavam uma chance para acertar e me vencer, me tornar o rei do submundo de Londres havia me custado um preço alto que eu não estava disposto abrir mão, anos atrás havia aprendido que amar alguém ou tornar esse alguém minimamente importante era o mesmo que acender um alvo nas costas dessa pessoa lembro como foi devastador ver o desespero de Viktor e como ele ficou desolado quando sua noiva foi raptada e não chegamos a tempo para salvá-la, era um gosto amargo todas as vezes que me lembrava de como falhei com meu irmão; era por isso que havia fechado meu coração para esse sentimento:

Dominic - Livro 01/Trilogia SavageOnde histórias criam vida. Descubra agora