Capítulo 12

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1 mês depois

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1 mês depois

Dei um ultimo sorriso para meu celular vendo a mensagem de Dominic na tela, e novamente sente o frio na barriga, aquelas malditas borboletas no estômago que estava começando a surgir todas as vezes que nos encontrávamos ou trocamos mensagem, logo em seguida por um sorriso besta e a ansiedade de poder vê-lo, tudo se misturava me deixando dar suspiros; uma parte racional minha repetia que eu deveria cortar tais sensações e que eu e daria mal no final de todo esse lance, mas a verdade era que esse lance já estava durando um mês, e quase todos os dias eu via Dominic, ele sempre estava ocupado assim como eu, já que agora eu estava trabalhando a noite em outro restaurante, mas depois de sair ele costumava aparecer e me levar para o hotel, o que novamente minha mente repetia que eu não deveria dar tanta liberdade a ele, mas a verdade era que aos poucos Dominic estava se infiltrando nas barreiras que criei em volta do meu coração e instalando um novo sentimento que eu me recusava a pensar sobre, por outra parte de mim sabia que aquilo não deveria acontecer, eu sabia que não poderia mas mesmo assim a perspectiva de me apaixonar pela primeira vez deixava aquela voz baixa demais para eu escutar:

— Já cansou de sorrir para esse aparelho? — Sendo puxada dos meus pensamentos olhei para o lado vendo o Dr Marcelo estava parado na entrada da copa encostado no batente me olhando com um sorriso torto, antes de desligar a tela me certifiquei que ainda estava no meu horário de almoço e ainda faltava 20 minutos, deixei o aparelho de lado e virei no banco da pequena copa:

— Desculpe, recebe uma mensagem que me deixou mais animada! — De uma forma preguiçosa ele se afastou do batente da porta e andou em direção a cafeteira procurando as cápsulas:

— Não precisas pedir desculpas, está no seu horário de almoço e sabe que não me importo com o uso do celular... só comentei porque estou observando que com frequência você tem feito isso! — Olhou para mim sobre o ombro e eu encolhe os meus, era verdade que eu e Dominic trocamos mensagem na maioria das vezes provocações indiscretas e sarcasmos, Dominic sempre demorava para responder o que me dava longos minutos e horas de ansiedade: Conheceu alguém especial May?

Marcelo é sempre muito reservado, quando não tinha movimento na clínica conversávamos banalidades mas nada muito íntimo, ele era reservado, a única coisa que eu sabia sobre a vida dele era que ele tem uma sobrinha que é apaixonado e que sua irmã é um pouco escandalosa, mas fora isso todo o resto era suposições minhas:

— Talvez! — Responde, pois Dominic ainda era uma incógnita na minha vida, sim, eu sentia ansiedade de vê-lo, sentia borboletas no estômago quando ele estava por perto ou simplesmente mandava uma mensagem dizendo que estava desejando me encontrar eu me derretia todas as vezes que ele só me buscava no restaurante para me levar em casa.

De repente minha garganta ficou seca e meus pensamentos repassaram minhas últimas conclusões como um loop, repete a pergunta de Marcelo na minha mente tentando arrumar uma resposta contrária da que parecia ser tão óbvia em minha mente, eu não podia de fato estar de fato gostando de Dominic:

Dominic - Livro 01/Trilogia SavageOnde histórias criam vida. Descubra agora