Ela o viu pela primeira vez como um rei, ele virou o rosto por segundos, e foi nesses segundos que May se perdeu na beleza fria e mortal ela não sabia quem ele era mas sabia que aquele homem era alguém poderoso.
May é uma jovem que tinha um sonho...
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As partes do corpo de Yan haviam sido destruídas por todo lugar, não havia sido difícil arrumar um motivo para o desaparecimento, havíamos resolvido dois peixes em um só golpe agora era Yan que estava sendo caçado por tráfico, mas agora estava nas minhas mãos uma floricultura, havíamos pensando em usar ela como mais um espaço para lavar dinheiro, teríamos que mudar sua função já que uma floricultura não movimentava tanto dinheiro quanto uma boate de quatro andares no centro de Londres.
Havíamos inaugurado a Desire hoje com objetivo de lavar dinheiro, era uma boa forma de esconder nossas movimentações, ao todo tínhamos mais seis espaços com a mesma finalidade mas a boate me trairia mais lucro já que dentro das quatro paredes e andares tudo acontecia, desde tráfico, agiotagem, prostituição e negócios de acerto de contas, a Desire era perfeita:
— Então você não vai queimar a floricultura? — Viktor perguntou ao meu lado enquanto eu terminava de analisar os primeiros rendimentos no meu escritório, olhei para ele que parecia frustrado por eu não ter permitiu que ele queimasse a loja, mas eu simplesmente mandei que não queimasse, eu ainda tinha que pensar, mas pensar no que? E logo o rosto da funcionária apareceu, ela havia me intrigado, havia me fascinado e eu como apreciador de coisas bela desejava vê-la mais uma vez:
— Não antes de pensarmos no que ela poderia ser útil! — Conclui vendo ele apertar os olhos e sorrir de lado, ele queria dizer algo mas se calou mudando de assunto bruscamente:
— Então, vai para a festa de noivado amanhã? Ou vamos fugir? — Eu ergui meu olhar por alguns segundos antes de voltar meus olhos para a tela:
— Eu vou participar, uma das cláusulas do acordo era que essa festa iria existir! — E novamente sente o incômodo que me acompanhava quando o assunto era esse casamento de merda, no fundo eu queria dizer que não precisávamos mais Whitechapel era um distrito livre para criminalidade, meus negócios iriam prosperar ali dentro, mas com o pai de Esmeralda comandando as principais gangues eu teria que fazer um banho de sangue para comandar o espaço:
— Nós ainda podemos colocar a estratégia em prática, uma guerra sempre anima nossos homens! — Eu daria tudo para me livrar desse casamento, mas sabia que usar a força bruta poderia me colocar em risco, já que se Thomaz for morto a força policial vai achar uma brecha para tentar tomar o lugar, e aí eu teria que fazer outra guerra contra a polícia e seria mais complicado do que enfiar um anel no dedo de uma mimada de merda: Eu sei, teríamos que lidar com a polícia que finalmente estaria disposta a brigar.
Eu sabia que esse casamento significava para mim, e acho que depois da minha conversa com Esmeralda ontem ela também entendesse seu lugar nesse arranjo, sabia que a mãe e o pai haviam sido casados por amor e pelo pouco que escutei ela nasceu em uma incubadora de amor, por isso deixei claro em nosso primeiro jantar que isso não seria uma realidade caso ela casa-se comigo, eu não amaria ela e tão pouco moraria com ela, iria separar uma área da minha mansão para ela morar mas nunca dormiria com ela, fode-la? Com certeza, Esmeralda era uma puta mulher, mas no fim, ela seria apenas um meio para um fim:
