Houve um breve instante de silencio enquanto as duas rainhas se encaravam: Madison parada no topo da escadaria, tão pálida e em tanto contraste em seu vestido negro que poderia ser uma escultura de mármore. Anahí, parada aos pés da escadaria, poderia passar por uma linda escultura de gelo. As duas se encararam de modo neutro por um momento, então ambas abriram enormes sorrisos, uma indo de encontro com a outra. As duas se encontraram no meio da escadaria e se abraçaram, e Anahí percebeu que fazia tempo demais que não via a amiga.
Madison: Até que enfim. – Murmurou, abraçando a outra bem apertado.
Rosalie: DINDA! – Exclamou, pulando da carruagem após receber ajuda e foi correndo na direção da tia. Dos filhos de Anahí, a garota era a mais apegada a Madison. E vice-versa. A morena olhou por um momento, abrindo um sorriso raro e abriu os braços para receber a menina que vinha correndo, erguendo-a do chão.
Madison: Meu Deus, como você cresceu! – Disse, balançando-a no ar – O que está comendo, fermento? – A menina riu, travessa.
Christopher: Ora, chegaram. – Disse, aparecendo para ver o motivo do alvoroço. O mensageiro de Alfonso chegara dois dias antes, anunciando a proximidade, mas eles demoraram mais que o esperado – Eu estava prestes a mandar equipes de patrulha.
Alfonso: Estrada infernal, Christopher. – Se queixou, indo abraçar o outro, após descer Chord da carruagem – Infernal. – Resumiu, recebendo tapinhas no ombro. Christopher riu.
Christopher: Anahí, é sempre um deleite vê-la. – Anahí fez um cumprimento cortês. Todas as vezes em que visitara aquele lugar estava nublado, chovendo ou nevando. Hoje não era exceção, o vento brincava com os cabelos dela.
Anahí: Preciso tirar as crianças do vento. – Percebeu e se virou, vendo Madison e Rose em uma conversa animada, de velhas amigas que não tiveram tempo o suficiente pra colocar o papo em dia – Depois, Rose.
Madison: Uma vez estraga-prazeres, sempre estraga-prazeres. – Dispensou, pondo a menina no chão – Onde está o pequeno? – Não tivera oportunidade de ver Nate pessoalmente, só tivera noticias da gravidez e do parto por cartas.
Anahí: Dormindo, graças a Deus. Chord, nada de correria na escada. – O menino se freou.
Alfonso e Christopher conversavam sobre algo logo ali. As duas desceram as escadas, onde um guarda segurava a porta. Anahí fez sinal e ele entrou na carruagem, voltando com a cesta do menino. Nate franziu o cenho pelo frio, todo embaladinho em suas mantas azuis, mas não acordou. Madison observou o bebê por um longo momento, os olhos pensativos.
Madison: Olá, bebê. – Murmurou, para não acordá-lo, fazendo carinho na maxilar dele com o dedo. O menino aquiesceu com o carinho e ela sorriu.
Alfonso: Anahí, está frio. – Determinou, chamando-a e ela assentiu.
Levou algum tempo até as acomodações serem apresentadas. Havia uma suíte enorme preparada para o casal, porém Madison e Christopher haviam considerado as crianças como avulsas, de forma que haviam quatro quartos. Anahí refez a organização: Rosalie e Chord dividiriam quarto, Nate dormiria com os pais e Suri ganharia um quarto pra ela.
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Mais Além do 'Felizes Para Sempre' - Uma história de Just One More About Love
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