Havia fogo na copa das arvores e o vento, sempre mais forte de madrugada, ajudou o fogo a se alastrar. O fedor de queimado foi o que alertou Madison, que tinha o sono leve demais. Antes que qualquer ordem pudesse ser dada ou qualquer movimento pudesse ser feito, soldados partiram de dentro do castelo, em formação de combate. Ninguém estava ali para ver.
Alfonso: Vamos acabar isso hoje. – Prometeu, se inclinando pra beijar Anahí, que estava no centro da cama, com Nate sentado entre suas pernas. Enquanto ela ainda estava de camisola, ele já estava com a armadura posta – Seja lá quem está fazendo isso, nós vamos encontra-lo e acabou. Vamos voltar pra casa. – Prometeu, tranquilizando-a. Ela continuava a parecer serena, o filho seguro entre as pernas.
Anahí: Alfonso... – Ele a olhou e ela estendeu os braços. Ele se inclinou na cama e ela selou os lábios dela – Eu amo você. – Murmurou, os dedos passando pelo cabelo dele.
Alfonso: E eu a você. – Respondeu, com um sorriso de canto, os olhos verdes estudando-a – O que você não está me dizendo, Anahí? - Perguntou, direto, e ela ergueu as sobrancelhas – Não tente. Sei quando está mentindo pra mim. O que há?
Anahí: Nada. – Ele ergueu a sobrancelha com a mentira obvia – Talvez o bebê lhe esteja escondendo coisas, e você acha que sou eu. – Brincou, dando de ombros. Ele respirou fundo, mas no momento simplesmente não tinha tempo para fazê-la falar. Se abaixou, lhe beijando a barriga carinhosamente.
Alfonso: Mandei trazerem as crianças pra cá. Elas não sabem o que houve, e ficam aqui com você até eu voltar. Não precisam saber. Vão guardar o corredor assim que estiverem aqui, vocês estarão completamente seguros. – Prometeu.
Anahí: Tome cuidado. – Pediu, os olhos azuis passeando pelo rosto dele como se quisessem memorizar cada detalhe.
Alfonso: Eu sempre tomo. Preciso ir. – Ele a beijou novamente, se afastando. – Tranque a porta quando trouxerem as crianças. – Anahí assentiu.
Ele saiu e ela parou um instante, respirando pausadamente, os olhos focados a frente. Nate estava irritadiço por ter sido acordado de madrugada, mas não parecia muito disposto a voltar a dormir. Ela passou um instante acariciando a barriga, os olhos distantes.
Nate: Mamãe. – Chamou, e ela o olhou, sorrindo em seguida. Apanhou o menino, pondo-o de pé e sustentando-o com as mãos.
Anahí: Mamãe vai precisar sair. – Confidenciou, acariciando o rosto do menino – Resolver umas coisas com o papai. Você vai ser um bom menino, certo? – Perguntou, sorrindo pro filho. – Nate, mamãe ama você. Papai ama você. – Reassegurou, lhe dando um beijo demorado na bochecha – Fique bem.
O dialogo foi interrompido pela chegada da babá, que carregava Rose (ainda dormindo) e um Chord que coçava o olho. Suri parecia alerta: Conhecia aquela movimentação. Os gêmeos foram direto pra cama, voltando a dormir sem maiores cerimonias. Nate foi pra babá, que começou o que seria uma longa tentativa de colocar o menino pra dormir outra vez. Anahí apanhou seu roupão, vestindo-o (não havia tempo pra se compor agora), e se inclinou na cama, dando um beijo demorado em cada um dos filhos. Sentia o coração apertado no peito.
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Mais Além do 'Felizes Para Sempre' - Uma história de Just One More About Love
Hayran KurguObra original e completa. Não disponível para download ou adaptações. Todos os direitos reservados.