Capítulo I

2.5K 172 138
                                    

**

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

**

ESTAVA TUDO MUITO ESCURO. Seus dedos formigavam incessantemente conforme ela andava pelas ruas vazias de Denver, no Colorado. Os saltos de seu scarpin preto de sola vermelha ecoando pela calçada, algo que a estava fazendo sentir muito elegante e poderosa.

A luz da lua era uma das únicas coisas que emitiam luz para guia-la em seu caminho até seu trabalho. Seu carro havia lhe deixado na mão uma hora antes do seu expediente começar, mas ela não poderia desistir, então pois-se a caminhar.

O hospital geral de Denver ficava a, mais ou menos, trinta minutos do seu apartamento. O tempo diminuía para cinco minutos quando estava dirigindo, fazendo-a praguejar por todo o caminho, refletindo quanto tempo ela pouparia se a droga do seu Honda não estivesse tendo um dia ruim.

Assim que ela avista o grande prédio espelhado, rodeado por alguns prédios e casas populares, um suspiro escapa por seus lábios coloridos por um gloss rosa sabor melancia.

O ar de agitação que ela encontra na entrada do hospital não a surpreende, até a conforta na verdade. A estrada mal iluminada e deserta, que ela sempre passava a caminho para o trabalho, a dava ainda mais calafrios quando estava a pé.

Assim que seu corpo frio atravessara o ambiente do lado de dentro do hospital, um calafrio gostoso a percorreu. O local que agora ela estava lhe oferecia um calor delicioso, que a fez fechar os olhos e suspirar de alegria por um segundo.

Seu momento de paz logo a deixara, quando uma voz conhecida chamou por seu nome.

- Harley! Graças a Deus você chegou... - Um homem moreno a alcança, a tocando no ombro e tirando-a de seu estado semi-pacífico.

- O que você quer, Ethan? - Pergunta, maxilar trincado por um segundo, mas logo desfaz sua cara irritadiça quando observa a expressão nervosa do homem. - Oh droga, o que aconteceu?

Ethan a guia corredores a dentro, explicando o suposto ataque de urso na floresta, que havia deixado três adolescentes gravemente feridos na UTI. Harley era uma das únicas cirurgiães gerais que não estava presa no trânsito recorrente da cidade ou viajando, portanto, a responsabilidade de salvar essas vidas era, por hora, toda dela.

Depois de alguns minutos, Harley chega na ala onde os garotos estavam. Mesmo com todos os seus anos tratando dos enfermos das pessoas, a mulher nunca conseguiria se acostumar em ver isso. Ainda mais sendo tão jovens.

Natan, o mais novo, havia acabado de completar treze anos, o outro, Mark, tinha dezessete e estava quase entrando para a faculdade de direito. E o mais velho, Cole, tinha vinte e três e havia acabado de cursar a faculdade de literatura.

𝗔𝗙𝗧𝗘𝗥 𝗣𝗔𝗥𝗔𝗗𝗜𝗦𝗘 ° 𝘀𝘂𝗽𝗲𝗿𝗻𝗮𝘁𝘂𝗿𝗮𝗹 || DESCONTINUADAOnde histórias criam vida. Descubra agora