15 - Nova vida, novas fases

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Após todo o espetáculo de ano novo, Chris segurou a minha mão e sorriu pra mim, me guiando para dentro da sua casa e pedindo até licença ao Sebastião. Fomos caminhando desta forma até o seu quarto, onde ele me abraçou cuidadosa e carinhosamente, me beijando e envolvendo em seus braços. Logo depois, fechou a porta. Ele foi me guiando, em meio aos beijos, até a sua cama enorme de casal e então caímos ali. 

Os amassos começaram a ficar mais quentes, mais intensos e mais rápidos, como se o desejo fosse aumentando a cada medida e segundo que passava. Já era ano novo, mas os fogos continuavam do lado de fora, clareando todo o quarto de Christopher por conta da janela enorme. Clareava de rosa, azul, verde, amarelo, laranja, vermelho, roxo, de todas as cores que você possa imaginar. Era como se fosse um momento mágico. E que jeito incrível de iniciar o ano...

Foi então que me dei conta do delírio que estava enquanto ele foi beijar o meu pescoço. Ao mesmo tempo que fazia isso, começou a levantar a minha blusa e acariciar as pontas de seus dedos pela minha cintura, barriga, e depois o peito. Lentamente, me ajudou a tirar a primeira peça de roupa. Voltou a me beijar para depois descer os beijos até minha calça. Olhou pra mim e soltou um sorriso.

— É a minha primeira vez com um homem, não se esqueça. 

Sorri de volta e ele prosseguiu, desabotoando minha calça, abaixando minha cueca e então... inclinei minha cabeça pra trás. Após muitos minutos de intenso prazer, Chris subiu para voltar a me beijar e então eu o virei na cama, ficando por cima dele. Ele insistiu em ainda ser dominante, mas era minha vez, então eu ri e pressionei seus braços contra a cama, o que provocou uma cara de bravo nele. 

Repeti o processo que ele tinha feito em mim. Desabotoei sua blusa, beijei todo o seu tórax, o que incrivelmente já fazia ele se contorcer e inclinar a cabeça pra trás. Podia sentir cada pelo do corpo dele se arrepiando a cada toque com os meus lábios. Finalmente, soltei seus braços e tirei sua calça, sapatos, e por fim a cueca. 

Chris estava gostando, e muito, por sinal. Isso só me fez gostar mais e mais, sentir mais prazer ainda por estar proporcionando tudo isso a ele. Foram vários minutos... De repente, o lado dominante que sempre parecia falar mais alto nele me puxou para cima e me virou de costas. Ele me abraçava forte pelo meu abdômen enquanto eu sentia todo o seu corpo, aos poucos, encostando no meu. Chris me deu alguns selinhos na nuca e depois introduziu seu membro lentamente em mim. 

Daí pra frente, o ritmo foi aumentando gradualmente e eu não me lembro de ter vivenciado uma noite de prazer tão incrível como essa, até agora.

Não lembro como e quando, mas adormeci. Acordei no outro dia, ainda nu e muito cansado e sonolento, na mesma cama enorme, bagunçada. Mas estava sozinho. Então, me sentei lentamente.

— Christopher?

Nenhuma resposta. Esperei cerca de uns dois minutos e quando decidi me levantar, a porta se abriu com ele, de roupão, entrando no quarto com uma bandeja. 

— Bom dia! — Me falou, sorrindo.

Aquele sorriso era lindo demais.

— Bom dia, amor. — respondi com outro sorriso.

— Isso aqui é pra nós dois. — disse, chegando perto com a bandeja e colocando sobre a cama. 

Sentou do meu lado e me deu um selinho.

A bandeja tinha frutas: uvas, banana e uma laranja. Todas descascadas. Perto delas, tinham vários cubos de queijos diferentes, manteiga e então quatro pães franceses, dois croissants quentinhos que cheiravam muito bem, iogurtes, café e leite.

Meu Deus. Era muita coisa. Nem sei como isso tudo coube em uma bandeja. 

— Olha... você quem fez? — Perguntei, esperando uma resposta negativa, já que Christopher não se lidava muito bem com a cozinha.

Dois homens, um coração (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora