//Capitúlo 68//

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(...)

Antes de ir pra casa da minha mãe, passo no apartamento e faço uma mala pra mim e mais uma mala pro Theo.

Tudo pronto, sigo rumo a casa da minha mãe.

Passo pela porta e todos me encaram, desviando seu olhar pro bebê que dorme tranquilamente no bebê conforto.

Naira: quer ajuda com alguma coisa? - Pergunta vindo até mim.

Eu: er... Pega ele e coloca na minha cama por favor, eu tenho que pegar umas malas no carro. - Falo e ela assente pegando o bebê e saindo em seguida.

Volto pro carro pegando as malas e subo pro quarto, vendo Theo dormir no meio da cama, com travesseiros a sua volta.

Pouso as malas e o bebê conforto e ando até a cama, me deitando ao seu lado, com um certo espaço entre nós.

Eu: agora é só nós dois carinha... Prometo dar o meu melhor. - Falo pegando em sua pequena mão.

Eu: te amo meu amor. - Falo olhando-o e beijando levemente sua cabeça.

Naira: joão.. ta na hora. - Fala aparecendo na porta.

Eu: não quero levar ele. - Falo me sentando na cama.

Naira: não precisa, chamei a Isabel caso você não quisesse levar ele. - Fala me olhando e eu assinto vendo Isabel aparecer na porta com uma carinha desanimada, mas a mesma tenta dar um sorriso.

Dou um sorriso fraco e me levanto.

Olho uma última vez pro bebê que dorme e saio do quarto com a minha mãe.

Eu: eu não queria ir, queria ficar aqui com ele, mas... Seria tão errado eu não ir. - Falo enquanto entro no carro no banco de trás.

Mha: joão.. - Fala me olhando e eu a encaro vendo seus olhos cheios de lágrimas e ela me abraça.

João: como eu vou te consolar se eu estou tão mal quanto você? - Pergunto com lágrimas escorrendo.

Mha: não precisa me consolar, só não me afasta. - Fala me olhando.

(...)

Desço do carro vendo minha família, nossos amigos e a família dela.

Leo vem até mim me abraçando.

Leo: não sei nem o que te falar. - Fala soluçando.

Eu: não tem o que dizer, nenhuma palavra no mundo define esse momento.. me sinto como se eu estivesse perdido.. quebrado. - Falo olhando-o.

Leo: conta comigo pra tudo. - Fala me olhando.

Eu: passa lá em casa depois pra ver o Theo. - Falo olhando-o.

Leo: Theo? Pode deixar que eu passo sim. - Fala dando um sorriso e saindo em seguida.

(...)

Encaro o caixão de madeira fechado e mônica me entrega a aliança de Jade e seu colar com um pingente de coração que ela nunca tirava.

Eu: obrigado. - Falo enquanto ela me abraça.

Mônica: posso ver meu neto? - Pergunta me olhando e eu vejo um certo medo no olhar dela.

Eu não vou impedir a família dela de ter contato com o Theo.

Eu: claro, sempre que quiser é só ligar avisando e ir lá. - Falo dando um pequeno sorriso enquanto limpo minhas lágrimas.

Mônica: você é incrível, ela teve sorte. - Fala me olhando e eu assinto.

Naira: ta na hora de enterrar. - Fala pegando em minha mão.

From Contract To Love. (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora