Capítulo 11

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Levy
 

Ao chegar em São Paulo passo no meu apartamento  para tomar um banho e deixar minhas coisas, depois vou direto para a casa de meus pais vou passar o dia por lá hoje por insistência de minha mãe claro, se fosse por mim passava o dia trabalhando em ...

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Ao chegar em São Paulo passo no meu apartamento  para tomar um banho e deixar minhas coisas, depois vou direto para a casa de meus pais vou passar o dia por lá hoje por insistência de minha mãe claro, se fosse por mim passava o dia trabalhando em alguns casos, mais resolvo fazer a vontade dela hoje já que anda carente por Carolina não tá na cidade.

Chegando lá encontro minha mãe em uma conversa bem animada com Verônica Blanco.

Verônica é modelo e estava fora do Brasil a alguns meses desfilando nas passarelas do mundo.

Filha de Ricardo Blanco um grande magnata e de Erika Blanco uma famosa modelo agora já aposentada das passarelas.

 
Verônica foi a primeira a notar a minha presença e veio me cumprimentar.

- Levy que bom reve-lo - Diz ela me dando um abraço.

- Bom ver você também Verônica - digo -.

- Nossa está ainda mais lindo que antes - Diz ela dando um beijo no canto da minha boca -.

- Você também continua sempre linda - digo à elogiando e me afastando um pouco -.

Eu e Verônica já chegamos a namorar por um tempo, só que minha profissão necessitava muito da minha atenção principalmente no início quando estava começando a construir meu próprio escritório de advocacia, e ela não gostava muito disso, então resolvemos que o melhor pro dois era terminar, no início ela não aceitou e ficou um pouco paranoica, criando caso onde não avia nada, mais depois seguiu a carreira de modelo e foi embora do Brasil.

Ainda ficamos algumas vezes depois do término do nosso namoro, sempre quando ela voltava ao Brasil me procurava e acabava-mos ficando, mais nas de voltar a namorar.

Comprimento minha mãe com um abraço e um beijo em sua testa.

  - Queria tanto que vocês ainda estivessem juntos, e eu com a casa cheia de netinhos corrrendo - Diz minha mãe com brilho nos olhos -.

  - Não começa mãe - digo e saio em direção ao escritório onde tenho certeza que meu pai está nesse momento -.

- Vocês ainda vão se casar- ouço minha mãe dizer a Verônica que se mantém calada-.

  - Não vamos não - digo antes de chegar a porta do escritório-.

Dou leves batida na porta e em seguida ouço meu pai autorizando minha entrada.

  - Atrapalho pai?- pergunto a ele com a porta entre aberta -.

- Não filho, entre só estou dando uma olhada nesse casos aqui- diz ele apontando a vários papéis espalhados pela sua mesa -

  - Venha sente-se aqui - Diz ele apontando a cadeira a sua frente -.

  - São muito complicados pai ? -. pergunto a ele -.

  - Não muito filho, mais não ser preocupe deixe que eu cuido disso, mais me diz filho como foi lá com o juiz Tavares? -.

 
- Foi tudo bem, nós estudamos os processos juntos e resolvemos o caso- respondo á ele -.

  - E a sua viagem de quarta-feira, vai mesmo fica na casa dos Vasconcelos? - pergunta ele me avaliando -.

  - Vou sim pai ele insistiu para que eu ficasse em sua casa e eu aceitei, pois tenho mais tempo com ele para poder estudar melhor o processo e ele também -.

  - Está certo filho, temos que conhecer bem com quem estamos trabalhando, Henry não se esqueça trabalhe sempre com a verdade - Diz ele -.

  - Sim pai, sempre com a verdade ainda mais que no nosso país infelizmente o que prevalece é a corrupção -.

Converso mais um pouco com meu pai, ele e minha mãe são meus maiores exemplos da minha vida e foi por admira-los de mais que escolhi a profissão que exerço hoje.

Peço licença a meu pai para poder fazer uma ligação  confirmando minha ida para o Rio de Janeiro.

 
Saio do escritório e vou em direção ao jardim onde minha mãe faz questão de deixa sempre muito bem cuidado e com várias espécies de flores, sento em uns dos bancos que tem espalhados pelo jardim e ligo para a casa do Sr.Vasconcelos, no terceiro toque o telefone é atendido.

- Sim - atende uma voz feminina suave -.

- Olá bom dia - digo com a voz enrroquecida pelo o efeito que a voz dela causou em mim -.

  - Bom dia, em que posso ajudá-lo - diz ela -.

- Gostaria de falar com o senhor Anderson Vasconcelos por favor - digo a ela -.

  - Quem gostaria de falar com ele por favor? - pergunta ela -.

  - O advogado Levy Cavalieri - Digo a ela é espero sua resposta -.

Um grande silêncio se forma do outro lado, que se não fosse por sua respiração acelerada pensaria que ela tinha desligado.

Quando estou preste a perguntar com quem estou falando, ela diz  apressadamente para que eu aguarde, e o telefone volta a ficar mudo.

Depois de alguns minutos o Sr. Vasconcelos atende e, eu nao deveria mais fico um pouco incomodado por não ouvir a voz suave da mulher de novo.

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Até a próxima.

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