Levy
Ao chegar em São Paulo passo no meu apartamento para tomar um banho e deixar minhas coisas, depois vou direto para a casa de meus pais vou passar o dia por lá hoje por insistência de minha mãe claro, se fosse por mim passava o dia trabalhando em alguns casos, mais resolvo fazer a vontade dela hoje já que anda carente por Carolina não tá na cidade.
Chegando lá encontro minha mãe em uma conversa bem animada com Verônica Blanco.
Verônica é modelo e estava fora do Brasil a alguns meses desfilando nas passarelas do mundo.
Filha de Ricardo Blanco um grande magnata e de Erika Blanco uma famosa modelo agora já aposentada das passarelas.
Verônica foi a primeira a notar a minha presença e veio me cumprimentar.- Levy que bom reve-lo - Diz ela me dando um abraço.
- Bom ver você também Verônica - digo -.
- Nossa está ainda mais lindo que antes - Diz ela dando um beijo no canto da minha boca -.
- Você também continua sempre linda - digo à elogiando e me afastando um pouco -.
Eu e Verônica já chegamos a namorar por um tempo, só que minha profissão necessitava muito da minha atenção principalmente no início quando estava começando a construir meu próprio escritório de advocacia, e ela não gostava muito disso, então resolvemos que o melhor pro dois era terminar, no início ela não aceitou e ficou um pouco paranoica, criando caso onde não avia nada, mais depois seguiu a carreira de modelo e foi embora do Brasil.
Ainda ficamos algumas vezes depois do término do nosso namoro, sempre quando ela voltava ao Brasil me procurava e acabava-mos ficando, mais nas de voltar a namorar.
Comprimento minha mãe com um abraço e um beijo em sua testa.
- Queria tanto que vocês ainda estivessem juntos, e eu com a casa cheia de netinhos corrrendo - Diz minha mãe com brilho nos olhos -.
- Não começa mãe - digo e saio em direção ao escritório onde tenho certeza que meu pai está nesse momento -.
- Vocês ainda vão se casar- ouço minha mãe dizer a Verônica que se mantém calada-.
- Não vamos não - digo antes de chegar a porta do escritório-.
Dou leves batida na porta e em seguida ouço meu pai autorizando minha entrada.
- Atrapalho pai?- pergunto a ele com a porta entre aberta -.
- Não filho, entre só estou dando uma olhada nesse casos aqui- diz ele apontando a vários papéis espalhados pela sua mesa -
- Venha sente-se aqui - Diz ele apontando a cadeira a sua frente -.
- São muito complicados pai ? -. pergunto a ele -.
- Não muito filho, mais não ser preocupe deixe que eu cuido disso, mais me diz filho como foi lá com o juiz Tavares? -.
- Foi tudo bem, nós estudamos os processos juntos e resolvemos o caso- respondo á ele -.- E a sua viagem de quarta-feira, vai mesmo fica na casa dos Vasconcelos? - pergunta ele me avaliando -.
- Vou sim pai ele insistiu para que eu ficasse em sua casa e eu aceitei, pois tenho mais tempo com ele para poder estudar melhor o processo e ele também -.
- Está certo filho, temos que conhecer bem com quem estamos trabalhando, Henry não se esqueça trabalhe sempre com a verdade - Diz ele -.
- Sim pai, sempre com a verdade ainda mais que no nosso país infelizmente o que prevalece é a corrupção -.
Converso mais um pouco com meu pai, ele e minha mãe são meus maiores exemplos da minha vida e foi por admira-los de mais que escolhi a profissão que exerço hoje.
Peço licença a meu pai para poder fazer uma ligação confirmando minha ida para o Rio de Janeiro.
Saio do escritório e vou em direção ao jardim onde minha mãe faz questão de deixa sempre muito bem cuidado e com várias espécies de flores, sento em uns dos bancos que tem espalhados pelo jardim e ligo para a casa do Sr.Vasconcelos, no terceiro toque o telefone é atendido.- Sim - atende uma voz feminina suave -.
- Olá bom dia - digo com a voz enrroquecida pelo o efeito que a voz dela causou em mim -.
- Bom dia, em que posso ajudá-lo - diz ela -.
- Gostaria de falar com o senhor Anderson Vasconcelos por favor - digo a ela -.
- Quem gostaria de falar com ele por favor? - pergunta ela -.
- O advogado Levy Cavalieri - Digo a ela é espero sua resposta -.
Um grande silêncio se forma do outro lado, que se não fosse por sua respiração acelerada pensaria que ela tinha desligado.
Quando estou preste a perguntar com quem estou falando, ela diz apressadamente para que eu aguarde, e o telefone volta a ficar mudo.
Depois de alguns minutos o Sr. Vasconcelos atende e, eu nao deveria mais fico um pouco incomodado por não ouvir a voz suave da mulher de novo.
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Até a próxima.
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Aprendendo a Amar
RomansaAlexia Vasconcelos,uma jovem de 18 anos que só quer saber de estudar para poder se formar em Gastronomia que é seu maior sonho. Filha mais velha de Andeson Vasconcelos o dono de uma das maiores empresas de tecnologia do Rio de Janeiro a Vasconcelos...