14-Capitulo: "A decentente de Elisabeth Blackey!"

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-Miguel!..

Me sentei em cima dele tentando tirar suas mãos do rosto.

-Sobre o que ele estava falando?

Ele começou a chorar.

-Miguel eu.. nunca te faria mal! E nem a ninguém você sabe!

Ele se levantou me abraçando.

-Você é uma buxa Beel!

Eu o olhei irritada.

-O que eu te fiz pra você me chingar.. idiota!

Ele riu.

-Cala boca babaca! Não foi isso que eu quis dizer!.

Me levantei ainda brava.

-Hei!! Vou te explicar!..

Ele se levantou indo atrás de mim e me puxou me fazendo o olhar nos olhos.

-Lembra que eu te disse que seria mais fácil entre nos se eu tivesse feito a escolha certa?

Eu o olhei triste.

-Sim.. mais a gente pode ficar junto!.. não me importo de você ser um vampiro!..

Ele riu.

-Eu sei que não!.. Mais senta!

Eu me sentei na cama enquanto ele se sentavá ao meu lado.

-Vou te explicar  mais por favor.. Fique calma!.

Eu assenti com a cabeça.

-Como o Felipe  já deve ter te contado..há vampiros e bruxas.. e você..

Ele abaixo a cabeça tristemente e começou a passar a mão no cabelo nervoso.

-E eu o quei?.. Sou humana,normal? Ida?

-Beel paraa!!

Ele gritou irritado.

-Você é  uma bruxa!.. Você não e uma humana normal como as outras!

Eu ri.

-Para de ser idiota.. Eu sou normal!

-Você não percebe? Você tem uma pinta em forma de coração n perna! Essa pinta é  da bruxa que matou a mãe do Seu amigo.. Felipe!

Eu ri.

-Você só pode estar brincando!

Ele me olhou sério e irritado.

-Você acha que eu ia brincar com uma coisa seria como essa?

-Miguel.. eu não sou uma bruxa! .. Eu nem tenho poderes!

Ele riu.

-Você tem.. só não percebia por que não tinha conhecimento disso! .. Vou te mostrar uma coisa.

Ele se levantou abrindo a porta do guarda roupas e pegou uma caixa velha, ela era marrom e parecia ser feita de couro. Ele voltou a se sentar na cama.

-o que é  isso?

-Abra!

Ele me entregou e eu a abri. Lá dentro tinha um livro e eu o tirei colocando em cima da cama.

-Você é mesmo decendente da Bruxa Elisabeth Black.

-Por que?

-Fexe  a caixa!

Eu a fexei e ele tentou abri-lá,por algum motivo ele não consegui. Fez toda a força que ele tinha e não abria, parecia mágica.Ele riu.

-Viu Beel! Só a verdadeira decentente da Elisabeth Blackey poderia abrir a caixa!

Eu o o olhei assustada e desentendida.

-Por anos eu tentei abrir a caixa e descobrir o que tinha aí.. e agora poderemos saber!

Eu olhei dentro da caixa e não havia só o livro, tinha algumas pedras coloridas, um saquinhos de pano marrom e dois colares com uma pedra branca parecendo uma metade de um coração partido. Miguel ficou curioso e tentou pegar uma pedra azul.

Assim que ele relou a ponta do dedo, a pedra o queimou e eu ri.

-Aiii!!

-Vai.. enxerido!

-Haha.. não foi você que se queimou!

Ele me olhou ironicamente.

Eu resolvi abrir o livro primeiro, ele era feito do mesmo couro da caixa e parecia que ele era escrito a mão. Passei a mão levemente sobre as letras.

-Parece que esse livro foi escrito há muitos séculos!

Ele riu envergonhado.

-É  que ele e bem antigo.. deve ter uns mil anos!

-O que será que ta escrito aí?

-Lê logo!

Ele gritou curioso.

Nao brinque com o meu coracao!Onde histórias criam vida. Descubra agora