𝐷𝑖𝑎́𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑎𝑑𝑜𝑙𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑢𝑚

Capítulo 4 • Um novo dia

✍︎ Capítulo 4 • Um novo dia ☕︎

Querido Sam,

Como nem tudo é perfeito na minha vida começamos o dia com bastante chuva, e como sabes uma pessoa como eu não tem um minuto de paz, e muito menos emprego.

Por essas e outras comecei a procurar emprego nem que seja pra ser uma babá né mas a vida de uma pessoa certamente nunca dá certo, então passei dias e dias olhando meu e-mail, porém nada já estava quase desistindo quando surgiu um e-mail bastante interessante.

" Olá Sr. Wallace,

Analisamos o seu currículo, e vemos que você está qualificado para um dos nossos trabalhos esteja aqui na quinta-feira às quinze horas e cinquenta e cinco minutos e não se atrase.

O endereço é na rua Cals, sem número ponto de referência a praça da matriz "

Fiquei muito feliz, afinal quase três meses procurando um emprego ae você já viu, a cabeça já estava dando voltas e voltas mas enfim esperei ansioso por aquele dia, não consegui nem dormir direito a noite, a semana parecia que não passava. Pois enfim chegou a quinta feira, e lá vai eu esperar o bondao pra ir até aonde seria o meu futuro emprego, claro já estava com o cool na mão pois passou várias coisas em minha cabeça até mesmo coisas meio sinistras.

Cheguei na hora marcada, e entrei no prédio que estava indicado no e-mail pelo menos ser sequestrado não seria pelo menos não naquele lugar, entrei fui até a recepção, foi quando um homem alto, forte, com uma barba bem feita, chegou até mim e perguntou:

_ Boa tarde, você deve ser o Wallace né? - minhas pernas não paravam de tremer, que voz de trovão.

_ Sim sou eu sim. - respondi me recompondo todo afinal ele seria o meu chefe se gostasse do meu trabalho né.

_ Pois então vemos no seu currículo que é formado em marketing digital né, pois então aqui iremos te ajudar a aprimorar isso pois sabemos que nem todo mundo gosta de ser atendido como se fosse um Zé ninguém, ou até mesmo jogar seus problemas nas pessoas que não tem nada haver com tudo aquilo. - ele fala de uma forma séria e calma.

Por fim tudo deu certo fiz como ele havia me pedido, mesmo assim ele sempre ficava me observando estranhamente parecia está me analisando, aqueles olhos estavam me caçando como se fosse uma caça pronta pra ser devorada.

_ Vejo que você é muito eficiente, que belo trabalho - ele fala com um sorriso no rosto. _ Venha a minha sala para acertar as últimas coisas do seu contrato.

Entramos no elevador e nem havia se passado cinco segundos o bentido para, me fazendo cair encima do meu futuro chefe.

Meu coração começou a bater forte, minha respiração estava ofegante, derrepente me vi sendo segurado por aqueles braços grandes e fortes, seu perfume era gostoso, podia sentir sua respiração bem perto, minha vontade era de sair daquele transe, porém ele não deixava. Senti suas mãos passarem pela minhas costas puxando o meu corpo mais para próximo dele, foi quando subi as minhas pelo seu peitoral, aquilo era algo muito surreal, como aquele homem poderia está fazendo aquilo.

_ Não sei porque, sinto que você estava querendo isso. - escuto sua voz perto do meu ouvido, mas quando abro a minha boca não sabia absolutamente nada, fico mudo.

A única coisa que estava passando pela minha cabeça era, quando será que ele vai me comer... Eu sei isso é algo bastante banal de se pensar mas era o que estava vindo toda hora em minha cabeça. Foi quando comecei a abrir os botões da camisa dele, enquanto sentia sua boca quente em meu pescoço, como se fosse um vampiro prestes a me morder, porém não continuamos nada pois o elevador começou a subir novamente.

Ele me olhava de um jeito sério, parecia que não queria que houvesse nenhum tipo de comentário sobre o que poderia ter acontecido naquele elevador, porém entendi e não disse uma só palavra. Seguimos para o escritório dele e ele me mostrou os papéis li tudo, inclusive as letras pequenas pra saber de todos os meus direitos e deveres.

Pois bem tudo estava dando certo, estava feliz porque dali ia ser só alegria para todos nós e como tudo havia acabado bem nem havia de me preocupar com as coisas que havia acontecido naquele elevador, mas não sabia o que teria acontecido se aquele elevador não tivesse voltado a funcionar.

Sai da mesma forma que entrei, calado mas enquanto estava no ônibus fiquei pensando naquele homem misterioso. Aqueles braços, o corpo, a forma como me envolveu com tanta delicadeza não sabia se ficava feliz ou triste com o ocorrido.

No dia seguinte, voltei para lá para começar a trabalhar mesmo e o meu chefe já estava me esperando, fiquei mudo pois pelo que me contaram ele nunca tinha esperado um funcionário na porta da frente da empresa, porém subimos para a sala dele e dessa vez o elevador não deu pau, saímos e fomos até a sala do mesmo, aonde ele me mostrou os papéis que eu iria revisar antes dele assinar.

Fiquei muito animado com tudo aquilo, mas as horas foram passando, e passando, o pessoal foi passando tão rápido que quando dei por mim já tinha acabado o meu horário de serviço, e o meu chefe estava em sua mesa me olhando fixamente.

_ Ah, algum problema senhor? - pergunto meio que preocupado, não sabia se tinha feito algo de errado.

Ele com um sorriso gentil se levanta e vai até a minha mesa.

_ Não, problema nenhum só vi que você ficou o dia inteiro olhando esses papéis que nem se quiser saiu para o seu horário de almoço, e de janta, deve está com fome. - Assim que ele fala isso olho no meu relógio e estava quase na hora de fechar a empresa.

_ Não se preocupe. - ele fala meio surpreso com minha reação. _ Vamos irei pagar algo para você comer, ah e não conte isso para ninguém será um segredo meu e seu, pois não quero que os funcionários fiquem falando de você e muito menos de mim.

Por um lado ele estava certo, e foi muito gentil de sua parte, guardei as minhas coisas levantei discretamente da minha mesa e o segui até o elevador, ficamos lá dentro sem dizer uma só palavra.

Foi quando a energia acabou novamente e com o empacto ele veio pra cima de mim, e não como aconteceu da primeira vez, ali foi instantâneo, se corpo estava sobre o meu, seus braços me prendiam contra as paredes do elevador, sua boca estava próxima da minha, tão próxima que não resisti e roubei um beijo dele.

Senti ele vindo com o seu corpo mais para o próximo do meu, suas mãos que antes estavam na parede do elevador agora estão em minha cintura, aquilo era algo diferente nunca havia sentindo tudo aquilo em minha vida.