Capítulo 27 - Um Encontro Real

65 20 110
                                    

Querido San,

Como havia falado antes, estava com sua alteza real o príncipe da Suécia, meu amigo Corleone estava junto comigo e vimos que tudo aquilo era muito bom, conversamos sobre exatamente tudo que poderíamos pensar.

Eu não acredito que sua vida é assim, realmente um príncipe tem várias tarefas reais para se fazer então imagino que seus estudos eram pra te deixar nem mais " inteligente " que outras pessoas. - falo fazendo aspas com os dedos.

Sim, minha vida é basicamente essa, afinal não estou pra receber a coroa, então meio que com meu irmão mais velho sendo o príncipe herdeiro, a menos que ele venha a falecer, o próximo na linha de sucessão seria eu. - ele fala explicando como realmente funciona a monarquia.

_ Caramba, eu só tinha lido isso em livros sobre esses assuntos, o Brasil já foi governado por um imperador, claro a maçonaria mandava e desmandava naquela merda e ainda faz isso nos tempos atuais. - falo revirando os olhos sabendo da atual estrutura governamental do país.

O Brasil saiu de um império, pra uma república desorganizada e veja esses governos republicanos atuais, acha mesmo que deram certo? Claro que não, as pessoas acham que a monarquia é algo ultrapassado que temos os pensamentos da mesma forma como era daquela época e entre outras coisas. Mas não é bem assim, a gente pensa de acordo com quem muda a idade, ou acha que a monarquia tem que pensar como na época da idade medida? Claro que não as pessoas têm uma mente fechada, acham que por sermos uma monarquia parlamentar não temos nossos bens, não trabalhamos para sustentar as nossas famílias.

Poisé ainda falam que é culpa da monarquia que o sul odeia o norte e tudo mais, mas muita coisa foi criada porque os poderosos sempre ajudam os poderosos. - falo revirando os olhos.

Kauan aonde achou esse jovem, os pensamentos dele são os melhores ele seria um ótimo primeiro ministro. - ele fala rindo, e todos nós caímos na risada.

Ele é jovem e pensa muito bem as vezes, porém as vezes fazem chacota da cara dele e acho que isso não é muito legal, se acharem superior porque estudou sobre esse assunto deve ver que essas formas de governo sempre vão se proteger de uma forma ou de outra, ah sem ofensas.

_ Ah está tudo certo, eu realmente concordo com o seu ponto de vista, mas chega de falar desse assunto vamos pra algum lugar?! Que tal uma festa?! - ele fala muito alegre.

Não muito longe dali, os amigos deles estavam planejando um super rolê entre amigos, afinal fazia tempo, afinal era a primeira vez que Dom Corleone e o príncipe.

Bom eu fico feliz por eles estarem se divertindo, eu acho que não tenho mais coluna para isso. Então todo nós sairmos e fomos para uma balada, para ser mais exato fomos para uma rave na casa de um carinha que amigo dos dois, tinha tanta gente que eu mesmo já tinha perdido as contas.

Entre uma dança ali e uma bebida aqui, eu já estava levemente alterado, e com isso o sono já estava batendo a porta, pedi licença aos que estavam com a gente e segui para um dos vários quartos da casa, um que estivesse vazio, enquanto andava pelo corredor escutava os gemidos, e pensava comigo " é a noite vai ser boa para algumas pessoas ", foi quando entrei em um quarto, fechei a porta, retirei meus sapatos e me joguei na cama.

Eu não vou dormir - falei comigo mesmo. Só vou tirar apenas um cochilo, para que pelo menos a bebida desça.

Enquanto abraçava o travesseiro, e fechava meus olhos lentamente, alguém abriu a porta do quarto.

_ Ah me desculpa, não sabia que estava ocupado. - disse o príncipe me olhando deitado abraçado o travesseiro.

Não tem problema, entra ae, e fecha a porta, e por favor tranca ela, se não esse povo tudo vai querer vir pra cá.

Ele faz o que eu peço, retira os seus sapatos e se joga no sofá, e ali fica me observando a pegar no sono.

_ A quando tempo você e o Corleone se pegam? - ele faz uma pergunta bem direta, que eu fiquei " gente eles se pegavam no passado? "

_ Ah faz uns dois anos já que a gente fica, mas não é nada sério, é apenas um caso de amigos coloridos. - falo virando para ele, já que o meu sono não iria vir mesmo.

_ Entendo, vocês dois juntos achei realmente que era um casal, até mesmo pelo fato dele te olhar daquela forma. - ele faz uma expressão de idiota apaixonado.

_ Bobo, na verdade somos somente dois amigos, que fodem pra se espairecer um pouco, acho que você me entende né seu príncipe. - falo isso esperando saber o que ele realmente quer saber sobre a minha relação com Corleone.

Ficamos ali conversando por bastante tempo, enquanto isso a festa lá em baixo continua rolando, Corleone sentindo a nossa falta subiu nos procurando, e passando pelo mesmo corredor escutava os outros fudendo, até colocava o ouvido nas postas pra saber quem era que estava lá, ou se ele conhecia a pessoa, eu sei isso é meio constrangedor, pois nunca achei que isso iria vir dele. Mas enfim ele bateu na porta do quarto onde estávamos, então sua alteza real foi e abriu a porta, ele ficou surpreso ao nos ver no mesmo quarto.

Não faça essa cara, não estávamos fazendo absolutamente nada, vossa graça estava me perguntando como eu te conheci. - ele entra no quarto e tranca a porta.

_ Ah certo, não precisa se explicar, até porque eu acredito em você, vossa graça sua alteza real não seria de fazer isso. - ele fala de uma forma bem safada.

Se querem fuder vão ali no banheiro, pois desse trio eu não quero participar, estou com o corpo cansado. - falo olhando para eles com cara fechada, então os dois caem na rizada e se deitam comigo.

Seu bobo, eu e sua alteza real fizemos várias vezes na época em que estudamos juntos, mas hoje em dia é apenas uma amizade, e eu já tenho você para foder quando eu quiser.

𝐷𝑖𝑎́𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑎𝑑𝑜𝑙𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑢𝑚Onde histórias criam vida. Descubra agora