MAITE ALLEN
Estou terminando de me arrumar quando chega uma mensagem no meu celular. É o Lorenzo avisando que está vindo me buscar. Ele irá me levar para lanchar antes de ir buscar a Phoebe, Octávia e as amigas para o show do Justin Timberlake. Mesmo não querendo ir no início confesso que estou ansiosa. O primeiro motivo é que estarei com ele, é claro e o segundo é que amo demais as músicas do Justin sou uma fã e a minha música preferida dele é that girl.
Desço a escada de casa e encontro o Lorenzo sentado no sofá conversando com o meu pai totalmente à vontade. Assim que me ver ele fica de pé chamando a atenção do meu pai que gira a cabeça e me olha.
— Está linda, filha.
— Obrigada, papai.
Lorenzo ainda tem o olhar preso sobre mim me deixando nervosa.
— Onde está a mamãe?
— Foi até a doceria, mas daqui a pouco estará de volta.
Assinto.
— Vamos? — indago.
— Sim.
Vou até o meu pai e dou um beijo na sua bochecha.
— Divirtam-se e tomem cuidado — diz conforme saímos pela porta de casa.
Deparo-me com uma Ranger Rover preta novinha em folha estacionada na entrada.
— De quem é o carro?
— Meu, foi um presente dos meus pais pela volta para casa e pela faculdade. Eles iam me dar no mesmo dia que deram o apartamento, mas houve um atraso da agência e foi entregue algumas horas mais cedo — explica abrindo a porta do passageiro para mim, ajudando-me a entrar, antes de fechar a porta e dar a volta no carro sentando no banco do motorista ligando o motor.
— Então onde iremos lanchar antes de buscar a sua irmã, sua prima e as amigas?
— Diga-me você. Qual o seu lugar favorito?
— Starbucks fora a doceria da minha mãe é claro.
— Você ainda tem o mesmo gosto de antes. É bom saber que não mudou, que a minha melhor amiga ainda é a mesma de antes.
Sinto uma pontada de dor no meu coração ao ouvi-lo se referir a mim como melhor amiga. Acho que algumas coisas nunca mudaram por mais que eu deseje. Passamos o resto do caminho em silêncio. Ouvindo a música que toca no rádio baixinho. Lorenzo estaciona o carro em frente a um Starbucks como o esperado. Descemos do carro e seguimos até uma mesa no canto perto da janela. Uma moça jovem se aproxima da nossa mesa e a sua atenção é dirija para o Lorenzo e isso me deixa com raiva. Fecho a cara imediatamente sentido o ciúme começar a correr por minhas veias.
— Já sabe o que irão pedir? — pergunta com um sorriso enorme no rosto olhando diretamente para ele ignorando-me completamente.
— Sim. Dois frappuuccino um de morango e o outro de chocolate branco acompanhado por dois croissants de queijo e presunto — ele faz o pedido e quando desvio o olhar da garçonete para ele o encontro com os olhos cravados sobre mim. A sobrancelha erguida e a ameaça de um sorriso no rosto. — Vai querer pedir mais alguma coisa?
— Não — respondo porque ele já pediu exatamente o que sempre peço quando venho ao local. Como ele está ciente não mudei desde que o mesmo foi embora e ainda tenho os mesmos gostos do qual ele conhece perfeitamente como ninguém mais faz.
— Ok — a garçonete diz ao sair rebolando o quadril mais do que o necessário.
— Algum problema?
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Amor Predestinado - Série Seattle - livro 4
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