Para todos os garotos que já gostei VOL. 02

Capítulo 09 A chegada de Eduardo

''Não sei o que fazer Dudu esta ligando, o que eu direi a ele? como vou explicar esse tempo que não falei mais com ele? calma Letícia'' atendo a ligação e escuto barulhos desconhecidos.

-A-alô

-Alô! Letícia, que saudades eu estava de você minha princesa.

-Também senti a sua falta Dudu...

-Eu te liguei pra te dizer que amanhã eu estou chegando em Recife.

-Você o que?

-Eu vou esta em Recife amanhã. Provavelmente devo chegar durante a tarde, umas 15:00 horas mais ou menos.

-Amanhã?!

-Sim amanhã, por que esta tão surpresa? eu acho que contei que iria pra Recife.

-É que... eu estou muito feliz por você esta vindo.

-Assim que eu chegar eu ligo para você. Tchau minha princesa.

-Tchau Dudu...

''Amanhã? por que logo amanhã? eu pretendia sair com o Guilherme e agora? só se eu sair com ele a noite. Vou falar com Guilherme agora.''

Ligo para Guilherme mais ele não atende -Guilherme atende por favor - ando para de um lado para o outro -Vou mandar uma mensagem pra pelo menos ele ver depois.

*Letícia- Guilherme amanhã eu não posso sair com você à tarde, lembrei que tenho um compromisso. Eu estava pensando de nós sairmos à noite, o que você acha?

No outro dia, levanto acabada mal consegui dormir. Guilherme não respondeu a minha mensagem e nem retornou as ligações, e Eduardo esta pra chegar a tarde. Não conseguia pensar em outra coisa se não nessa situação em que na qual me meti, nem pra escola consegui ir. ÀS 09:35 meu celular toca.

-Alô!

-Oi Letícia. Por que não veio hoje pra escola? esta doente?

-Não, não eu estou bem. É que eu não consegui dormir, então preferi ficar em casa.

-Entendi, mais eu liguei na verdade por causa da mensagem que me mandou. Você quer sair à noite?

-Sim eu quero.

-O que você tem durante a tarde?

-Um compromisso que eu não posso mudar desculpa Guilherme eu esqueci de te avisar...

-Sem problema sairemos a noite. Pra onde você quer ir?

-Escolhe você qualquer lugar pra mim esta bom.

-Ok então, pensarei pra onde iremos. Tchau Letícia

-Tchau Guilherme.

Eu esperava a chegada da tarde nervosa e ansiosa, deveria esta feliz alias Eduardo esta vindo, mas não estou nem um pouco feliz. ''Como eu posso ser assim? eu conheci Eduardo primeiro, estou sendo injusta com ele. Mas eu não tenho culpa de me apaixonar por outro.'' Às 15:05 recebo uma ligação.

-Alô!

-Letícia, já desembarquei. Já cheguei em Recife, assim que chegar no hotel vou pra sua casa com o endereço que você me deu.

-Não! é melhor nos encontrarmos em um lugar, em vez de você vim pra minha casa.

-Tudo bem então. Onde vamos nos encontrar?

-Pode ser em um restaurante, estou saindo de casa agora, quando eu chegar lá eu te ligo.

-Certo.

Desligo, me arrumo e saiu de casa. Chegando no centro do Recife entro no restaurante, e ligo para Eduardo.

-Alô! Dudu já estou no restaurante. Você já esta vindo?

-Sim, você pode me dizer onde esse restaurante fica, porque eu me esqueci.

-É um restaurante de comida japonesa, fica no centro aqui de Recife.

-Certo.

Depois de trinta minutos Eduardo chega, olho para o mesmo e aceno. Após o meu sinal o mesmo vem até a mesa onde ele estava com um belo sorriso no rosto, nos abraçamos tão forte que achei que fosse morrer sem ar.

-Esperei por isso a tanto tempo. Dudu... já pode me soltar agora.

-Ah não deixa eu te abraçar mais um pouquinho.

-É que você esta me apertando.

-Desculpe, não estou acreditando que você esta na minha frente.

-E tu achas que eu estou?

Rimos e sentamos, Eduardo pediu muita comida devia esta com fome por causa da viagem. Eu e Eduardo ficamos o resto da tarde naquele restaurante e conversando muito, até que recebo uma ligação de Guilherme minha expressão alegre vai embora.

-Quem é?

-Ninguém, quer dizer é um amigo...

-E por que não atende?

-Você não se importa se eu falar com ele?

-Claro que não, pode atender.

Atendo a ligação -Alô!

-Letícia já pra onde podemos ir a noite. Nós podemos ir naquele restaurante japonês, que fica no centro de Recife você sabe onde ele fica não é?

-Não! Guilherme é melhor irmos para outro lugar.

-Pra onde então?

-Você me espera na sua casa, depois sairemos. Ok?

-Ok... Tchau então

-Tchau

Guardo o celular e volto a comer como se eu não estivesse falado com ninguém.

-Resolveu o problema?

-S-sim resolvi...

-Letícia -Eduardo me olha desconfiado -Tem certeza que esta tudo bem?

-Tenho

-Não é o que esta parecendo. Você estava super normal depois dessa ligação você ficou estranha.

-É impressão sua, eu estou bem.

Quando terminamos fomos andar pelas ruas do Recife, e conversando sobre assuntos aleatórios. Depois de um bom tempo Eduardo fala que é melhor ele voltar para o hotel, resolvi ir com ele, acabei ficando com Eduardo por mais um tempo me esquecendo completamente do Guilherme.

-Letícia já que estamos aqui sem fazer nada, que tal assistimos um filme de terror?

-Não Dudu, eu não gosto de terror.

-Não precisa ter medo, eu vou estar aqui com você.

Eduardo pôs o filme e ficamos a noite assistindo. Eu havia bebido um refrigerante, fiquei com vontade de ir ao banheiro, quando eu estava voltando para a sala olho para o relógio eram exatamente 20:30, eu tentava me lembrar de algo mais não sabia o que era. Sentei ao lado de Eduardo no sofá, o mesmo me puxa para junto de si, após esse movimento me lembrei do Guilherme. ''meu Deus já são 20:30 deixei o Guilherme esperando, eu tenho que ir embora.'' Levanto rapidamente do sofá e vou até a porta, mas sou impedida por Eduardo.

-Pra onde você vai com tanta pressa?

-Eu tenho que ir Dudu é sério, tenho que encontrar uma pessoa agora, por favor solta o meu braço.

-Amanhã você vai voltar?

-Sim eu voltarei, depois da escola.

-Estarei te esperando.

Saiu do hotel e vou para a casa de Guilherme, chegando lá ligo para ele do lado de fora da casa. O mesmo atende e fala para eu entrar o portão estava aberto. Entro e o encontro na sala, Guilherme estava sentado em uma poltrona segurando um copo de whisky, na mesinha de madeira a havia a garrafa e o seu celular, ele olhava fixamente para o chão com uma expressão muito séria. Me aproximo lentamente dele, que parecia me evitar naquele momento.