capítulo 9

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Lia on:

É muito diferente ter uma amiga, principalmente pra mim, que sempre tive colegas, mais depois da morte da minha mãe eu mudei, aí que eu não tinha ninguém do meu lado, eu preferia assim, melhor sozinha do que andar mal acompanhada.

Digo como ela é a minha primeira amiga, eu fiquei super chocada quando ela disse que não conhecia e nem assistia séries, na hora eu comecei a falar sobre séries.

Eu sei que ela estranhou a minha atitude, claro quem é que não estranharia, eu entreguei o garoto pra ela matar, ainda o garoto que eu fiquei, mais eu tô de boa, não ligo muito, até porque também sou estranha.

Depois de me despedir dela,  fui direto pro meu apartamento.

Assim que entrei fui direto pro banho, depois de tomar banho, fui pra cozinha, fiz pipoca de microondas e brigadeiro um doce brasileiro que a minha mãe me ensinou a fazer.

Deixo uma lágrima de saudades cair, Termino de fazer o brigadeiro, coloco em um prato e pego uma colher.

Levo pro meu quarto, deixo em cima da cama, volto pra cozinha e pego a pipoca e coloco em um vasilha, aproveito e pego um energético na geladeira.

Vou pro quarto, deixo as coisas na cama, coloco na Netflix e entro em uma das diversas séries que eu amo.

Fico assistindo até uma quatro da madrugada.

Deixo tudo em cima do meu criado mudo, me deito e apago.

literalmente...

(...)

Esculto o despertador tocar, rateio o meu criado mudo, e assim que toco no despertador eu o desligo, e volto a dormir.

(...)

Acordo novamente com o despertador, olho a hora e vejo que estou atrasada, e lembro da naty, ela vai me matar por causa do atraso.

Me levanto e corro pro banheiro, faço as minha higiene matinal, tomo um banho, saio do banheiro enrolada na toalha, pego um look qualquer, que estava na minha frente.

Me visto, penteio o meu cabelo, faço uma make leve, coloco o meu vans preto.

Pego o meu material, e saio do apartamento, pego o elevador.

Assim que chego no térreo, saio do prédio e vejo a Naty em cima da moto me olhando, acho que brava mais eu tô nem aí.

Naty: atrasada.

Eu: eu sei - murmuro enquanto coloco o capacete.

Logo ela vai em direção ao inferno, mais conhecido como escola.

(...)

Chegamos na escola e fomos pra sala de aula, a palavra tédio me resume no momento, assisto as aulas, converso um pouco com a Naty.

Que por algum motivo estava meia estranha.

Estava quase dormindo na aula de matemática, quase? Porque o sinal tocou.

Assisti mais duas aulas, que sinceramente, não prestei atenção no que os professores falaram.

Novamente o sinal bate, só que dessa vez é pro intervalo.

Saio da sala e vou comprar o meu lanche.

A Naty vai em direção a biblioteca, compro o meu lanche, que no caso foi um misto quente e um suco de laranja, como o meu lanche.

E vou andando em direção a biblioteca.

Adentro a sala da biblioteca, que está quase vazia.

Vejo a bibliotecária, vejo dois alunos, procuro pela Naty em algumas fileiras, mais a encontro sentada no chão com um Livro na mão.

(...)

Depois de duas aulas completamente tediantes, fomos liberados.

Pensei em ir falar com a Naty, mais mudei de ideia assim que eu a vi, conversando com um garoto que julgo ser coreano, ela conversava com ele bem alegre.

Ando até ela e me despeço dela, dou um aceno pro garoto, saio da escola e vou a caminho do meu apartamento.

Ando distraída, observando a movimentação, as pessoas conversando, algumas indo a caminho de um parque para passear com seu animalzinho de estimação.

Vejo uma família, uma mulher, um homem e uma garotinha, o casal ensinava a garotinha que deve ter entre quatro a cinco anos.

E por algum motivo eu me lembrei de quando meus pais estavam vivos, de quando a minha vida era considerada perfeita, lembro do dia que o meu pai estava me ensinando a andar de bicicleta, e depois de várias quedas, fomos pra casa e tomamos chocolate quente junto com a minha mãe.

Deixo uma lágrima cair, a limpo rapidamente.

Começo a correr pra chegar mais rápido no apartamento, até que eu bato em um muro humano, e vou de encontro com o chão.

Olho pra cima e vejo um homem, que deve ter entre seu 50 anos, assim que o meu olhar encontra o dele, sinto um arrepio na espinha.

O olhar frio que ele me mandou, fez eu me encolher, isso tava sendo patético, me levanto e me recomponho.

Reviro os olhos, tento passar por ele quando sinto uma mão puxando o meu braço, com uma força exagerada.

Xxx: não vai pedir desculpas garotinha- falou com uma voz rouca, de um modo bruto, em seus lábios continha um sorriso malicioso e  sarcástico.

Eu: desculpa aí, mais não foi você que se colidiu com o chão- falo grossa e irônica.

Xxx: olha o respeito garota- percebo que ele ainda segurava o meu braço, que provavelmente vai ficar roxo.

Puxo o meu braço e me afasto do homem.

Continuo o meu caminho, chego no meu apartamento, e algumas lembranças vêem a minha mente tento as afastar, vou no meu quarto pego um look qualquer, visto.

(...)

Saio do apartamento e vou em direção a um bar, já que não tem nenhuma balada aberta a essa hora.

Entro no bar, e vou em direção ao balcão, peço uma vodka pura, me sento no banco que tem ali, logo o barman chega com a minha bebida.

Tomo tudo e peço mais, fico bebendo até esquecer o meu nome, uma pessoa se senta ao meu lado, consigo reconhecer o rosto do homem de duas  horas atrás.

Ele começa a puxar assunto, o que realmente eu acho estranho, mais já estava bêbada demais pra perceber.

°°°

Espero que vocês tenham gostado maloqueirinhas!

Capítulo feito por mim!!

Desculpem-me pela demora...

Bjos psicopatinhas e maloqueirinhas ❤️







A psicopata e a MaloqueiraOnde histórias criam vida. Descubra agora