40. melhoras.

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   Fui para algum lugar calmo e que desse para tomar um ar e fiquei pensando naquilo tudo. Despertei do transe quando alguém falou comigo.

- Você precisa dormir.─Maurício falou me abraçando por trás.─

─ O sono ainda não veio.─Sorri fraco e ele me virou pra ele.─

- O que eu posso fazer pra melhorar essa carinha triste?

─ Ficar comigo... ─Abracei ele forte e automaticamente comecei a chorar, meus próprios pensamentos estavam me martirizando.─ E se a gente não tivesse chegado a tempo...?

- Calma bebê, a gente chegou a tempo e é isso que importa. Samuel levou uma surra do Sam e agora ele vai sofrer na mão do pai. Pensa que ele nunca mais vai triscar o dedo na sua irmã.

─ Você foi incrível cuidando da Zoey.─Levantei o rosto olhando pra ele e o mesmo passou o pologar na minha bochecha.─

- Eu sou incrível, bebê. Agora vamos, tá tarde e você precisa dormir.─Ele me fez rir fraco.─

─ Dorme comigo?─Falei manhosa  e ele sorriu revirando os olhos.─

- O que eu não faço por você?─Ele deu um beijinho no meu nariz e fomos pro quarto, ele me emprestou uma camisa e fomos pra cama.─ Se vai dormir aqui vai ter que sonhar comigo.

   Ele ficou me mimando até eu conseguir pegar no sono, eu amo muitão o Maurício.

   Acordei com o sol batendo em meu rosto e demorei um pouco para abrir os olhos de vez. Eu já estava no meu quarto e as meninas estavam dormindo ainda. Hoje eu estaria na escola contando como a viagem foi maravilhosa, mas não foi.

   Levantei da cama, fui fazer minhas higienes e depois tomei um banho. Vesti qualquer coisa e acordei as meninas. Esperei elas para descer pro café e fomos, estavam quase todos na mesa. Só faltava Sam e Samuel. O Sam estava arrasado e ontem ouvi barulhos no quarto dele, mas acabei não indo lá.

─ Com está, senhor Sadoch?

-- Eu estou bem querida, não se preocupe.─Ele sorriu fraco pra mim.─

   O café seguiu em silêncio e o almoço também foi a mesma coisa. O Sam não apareceu novamente e eu resolvi fazer uma visita a ele. Passei no quarto e depois fui para lá, bati na porta e não obtive resposta e bati novamente.

─ Sam... É a Beth, me deixa te ajudar.

   Fiquei insistindo até que ele destrancou a porta. Respirei fundo e abri a porta e em seguida tranquei novamente, estava tudo jogado no chão e ele estava na sacada com os braços apoiado no negócio.

─ Sam, você dormiu?

- Não.

─ Você precisa, vamos vai tomar um banho.

- Não enche, Beth.

─ Não vou repetir, Sam.

   Ele suspirou e foi pro banheiro, peguei a vassoura e varri os cacos de algumas coisas pro canto do quarto. Arrumei a cama dele e me sentei na ponta esperando ele acabar. Ele saiu do banheiro já de bermuda estilo moletom, sem camisa e com os cabelos molhado.

─ Como você tá?

-- Melhor que ontem e obrigado por ontem. Como a Alex tá?

─ Ela tá indo. O que você acha que seu pai vai fazer em relação a ele?

- Samuel não me interessa mais e se não for pedir muito... Não fala dele.─Confirmei com a cabeça e ele foi pra sacada novamente e tirou um cigarro e isqueiro do bolso.─

─ A não, Sam.

-- Eu só trouxe um cigarro e não posso traga-lo? ─Revirei os olhos e fui até ele já pegando o cigarro da mão dele e jogando fora.─

─ Pronto, se quiser vá pegar.

-- Vou, ou então compro mais.

─ Ta bom, Sam!─Me virei pra sair, mas ele me impediu pegando na minha mão.─

-- Espera, desculpas. É só que tô com a cabeça cheia.

─ Deixa eu te ajudar, po.

- Você não pode me ajudar.

─ E qual a segunda coisa que você disse que te alivia? ─Fui até ele e coloquei meus braços nos ombros dele.─

- Ce não precisa fazer isso só pra me ajudar.─Ele falou olhando para minha boca.─

─ E quem disse que é só por isso?Você acha mesmo? ─Rocei meus lábios nos dele.─

- Então só vamos.

   Ele colocou as mãos na minha cintura me puxando pra ele e não demorou muito para começarmos um beijo, ele passou as mãos para a minha bunda e começou a apertar. Paramos o beijo por falta de ar e não demorou muito para voltarmos, saímos da sacada e ele fechou a porta dela pra o barulho não sair do quarto.

─ Eu queria muito ver aquela visão que você disse que eu adoraria...

-- Eu te mostro, você quer mesmo? ─Confirmei com a cabeça e desci enquanto minhas mãos passavam no abdômen dele.─

─ Agora relaxa, bebê.

   Fiquei de joelhos e abaixei o short dele devagar já vendo um sorrisinho no rosto do Sam, um dos objetivos já rolou. Coloquei até onde consegui na boca e logo vi ele reagir ao toque, peguei o que sobrou com a mão e comecei a chupar o pau dele. Empurrei ele pra sentar na cama e voltei a chupa-lo, ele colocou uma das mãos dele no meu cabelo me impulsionando a ir mais rápido.

- Caralho eu tava muito precisando disso.─Ele disse enquanto arfava e soltava gemidos abafados.─

   Terminei passando a língua por todo pau dele e ele me puxou pra cima dele sem tirar os olhos da minha boca. Eu ainda estava com o short, então tirei ele rapidamente e comecei a rebolar no colo dele enquanto nos beijávamos.

   Ele me jogou na cama e terminou de tirar o resto das minhas roupas.

(...)

   Finalmente tínhamos realizado o desejo de transar, fazia tempo que estávamos "marcando" isso e saiu. Não tinha superado o Maurício, ninguém superou, nem o Chase. É, deu pra ter uns orgasmos daora.

- Obrigado, Beth.

─ Credo, quem já se viu agradecer por uma transa? Parece até que fiz porque você implorou.─Ele riu enquanto me olhava vestir minhas roupas.─

- Você entendeu, obrigado por ter melhorado meu astral.

─ Por nada, agora já vou. Precisando só chamar e não quebre nada por favor.─Dei uma piscadinha pra ele que riu e saí do quarto indo para o meu.─

Meu Meio-Irmão || 🌷 - Em revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora