Bem-vindos ao caos

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A polícia chegou com a sirene barulhenta, uma mulher de cabelos pretos que aparentava já ter seus quarenta anos (a investigadora) e um cara forte loiro desceram do carro.

Fomos levados pra uma delegacia longe de Mistilho.A cena de Diogo jogado no colchão,  ficava se repetindo na minha cabeça.quem fez isso? Eu não parava de me perguntar.

Ficamos horas sentados numa salinha que tinha uma mesa e uma câmera no canto.Quando a Investigadora entrou de repente pela porta:

-Meu nome é Olívia.-ela se apresentou.

-Vamos ser presos?-seu Zé perguntou acanhado.

-Eu faço as perguntas. -ela falou em um tom frio.-Alguém sabe por que o sr.Diogo tinha aquela marca roxa no olho?

Olhei para baixo e se houvesse um buraco no chão eu teria me escondindo.

-Fui eu.-ouvi Thiago responder como se aquilo não fosse nada,mas o fato do rosto dele também estar machucado não ajudava.

Ela nos analisava da cabeça aos pés como se tenta-se acertar quem era o assassino.

Não podia saber o que ela perguntaria pro meu amigo, mas a nossa situação era  preocupante.

  Tivemos o azar de estar no lugar errado na hora errada e agora eu estava lá  ,apavorada.Meu sossego tinha acabado,percebi isso quando deixamos a salinha para Thiago ser interrogado.

Todos nós éramos pessoas que não gostavam do falecido e parecia que aquilo tinha sido armado,mas não foi,o medo bateu na minha porta e eu abri, era inevitável.

OS CRIMES QUE COMETEMOS  Onde histórias criam vida. Descubra agora